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porto velho, terça-feira 4 de fevereiro de 2025
MUNDO: Uma base republicana empolgada e preocupações persistentes sobre a economia colocam o Partido Republicano em um posição forte faltando pouco menos de uma semana para a disputa pelo controle da Câmara dos Deputados dos EUA. A conclusão vem dos números de uma nova pesquisa da CNN, conduzido pelo instituto SSRS.
com a votação é significativamente menor do que era em 2018, quando os democratas assumiram o controle da Câmara.
Os eleitores republicanos na nova pesquisa expressam maior envolvimento com as eleições de meio de mandato deste ano do que os democratas em várias questões que avaliam a probabilidade de voto.
A pesquisa dividiu os eleitores entre prováveis e registrados, já que o voto não é obrigatório no país. No geral, 27% dos eleitores registrados dizem que estão extremamente entusiasmados com a eleição deste ano, uma queda de 37% em relação às eleições de meio de mandato de 2018 — e o declínio do entusiasmo vem quase inteiramente entre os democratas.
Há quatro anos, 44% dos eleitores inscritos como democratas disseram que estavam extremamente entusiasmados com a votação; agora, apenas 24% dizem o mesmo. Entre os republicanos, o número caiu pouco, de 43% para 38%.
Embora o entusiasmo geral sobre a votação seja agora inferior ao de outubro de 2010, a vantagem do envolvimento republicano é, hoje, semelhante à revelada na pesquisa da CNN daquele ano, que se encerrou com um forte resultado republicano.
Naquela altura, como agora, os eleitores republicanos tinham probabilidade maior em 14 pontos de dizer que estavam extremamente entusiasmados com a votação de meio de mandato (31% dos eleitores republicanos estavam extremamente entusiasmados contra 17% dos democratas).
Na nova pesquisa, os republicanos superam os democratas ao responder a uma pergunta não estimulada sobre qual candidato do partido para a câmara apoiariam no seu próprio distrito.
São 51% e 47%, respectivamente, entre os eleitores prováveis, estritamente fora da margem de erro. Entre os eleitores registrados, a corrida está quase uniforme, com 47% apoiando republicanos e 46%, democratas. As respostas às perguntas abertas (ou seja, não estimuladas, sem dizer os nomes dos candidatos) têm-se traduzido muitas vezes em vitórias republicanas no congresso.
Este ano, os republicanos concorrendo a uma vaga estão sendo beneficiados pelo quadro econômico nacional. A economia e a inflação são, de longe, a questão mais importante para os eleitores prováveis na fase final, com cerca de metade de todos os eleitores prováveis (51%) dizendo que esse tema determinará o seu voto para o legislativo.
O aborto é o segundo tema mais importante, uma preocupação para 15% dos eleitores prováveis. Outras questões testadas foram escolhidas por menos de 10% dos eleitores prováveis. Elas incluem o direito ao voto e a integridade eleitoral (9%), a política de armas (7%), a imigração (6%), as alterações climáticas (4%) e a criminalidade (3%).
Os prováveis eleitores republicanos e independentes estão muito focados na economia, com 71% dos republicanos e 53% dos independentes elegendo esta como a principal questão na eleição. Os prováveis eleitores democratas estão mais divididos, com a economia e o aborto quase empatando como questão mais importante: 29% indicam o aborto; 27%, a economia e a inflação.
Os eleitores prováveis que dizem que a economia é a sua principal preocupação optam fortemente a favor dos republicanos, 71% a 26%. Por uma margem ainda maior, dizem que confiam mais especificamente no Partido Republicano para lidar com a economia e a inflação (71% republicanos contra 18% democratas).
A pesquisa encontrou uma percepção generalizada e expandida de que a economia já se está em recessão, com uma ampla maioria dizendo também que as coisas no país não estão indo bem como um todo.
No geral, 75% dos norte-americanos afirmam que a economia está em recessão, acima dos 64% que sentiam assim no meio do ano, na pesquisa feita em julho. As maiorias em todas as linhas partidárias veem a economia como já em recessão, incluindo 91% dos republicanos, 74% dos independentes e 61% dos democratas.
Uma maioria geral (55%) diz que está insatisfeita com a sua própria situação financeira pessoal, acima dos 47% que sentiram isso no primeiro semestre. A maioria dos republicanos (57%) e independentes (62%) expressa insatisfação com as suas finanças, enquanto os democratas têm mais probabilidade de ficar satisfeitos (55% satisfeitos, 45% insatisfeitos).