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    porto velho, domingo 6 de julho de 2025

Ex-marido que matou professora à pauladas é condenado a 35 anos

O júri encerrou às 20h51 dessa quinta-feira. A pena deve ser cumprida em regime fechado


Rondonoticias

Publicada em: 20/09/2019 07:59:07 - Atualizado

PORTO VELHO RO - Ueliton Aparecido da Silva, acusado de assassinar a ex-mulher dele, a professora universitária Joselita Félix da Silva, e, por tentar matar a facadas o pai da vítima, Francisco Felix da Silva,  no dia 17 de março, em Candeias do Jamari, foi condenado na noite desta quinta-feira (20), pelo Tribunal do Júri em Porto Velho e sentenciado a 35 anos e 6 meses de reclusão anos de prisão, em regime inicial fechado.

O júri encerrou às 20h51. A Sentença de Pronúncia foi proferida no dia 27 de junho, pelo juiz José Gonçalves, titular do 2º Tribunal do Júri de Porto Velho. O julgamento de ontem teve início às 8 horas da manhã no Fórum Criminal Fouad Darwich Zacharias, localizado na Rua Rogério Weber, Praça Mal. Rondon.

O Crime

Conforme a sentença de pronúncia, Ueliton, após sair da prisão por ameaçar a Joselita, foi até a casa do pai da vítima, invadiu a propriedade e o atingiu com faca em várias partes do corpo do senhor, que é idoso e ainda requer cuidados especiais por ter Alzheimer. Em seguida atacou a professora a pauladas, o que provocou a morte da professora.

Segundo testemunhas ouvidas durante a instrução, Ueliton era gentil e atencioso quando conheceu a professora, depois se tornou dependente financeiramente, ciumento ao ponto de criar situações fantasiosas e extremamente violento, comportamentos que tornavam a vida da professora “um inferno”.


Ainda segundo a pronúncia, os crimes foram cometidos por motivos fúteis e as vítimas foram pegas de surpresa e não poderiam oferecer resistência. Além disso, o meio utilizado, reiterados golpes com um pedaço de madeira (utilizado como tranca para portas e janelas da casa), pode ter causado grande (e desnecessário) sofrimento à vítima, que padeceu de “fratura de ossos frontal, maxilar, mandibular e nasal”, de modo que a qualificadora do meio cruel também foi apreciada pelo Tribunal do Júri.




Assassino também tentou matar o pai da vítima, Francisco Felix da Silva 


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