Fundado em 11/10/2001
porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
Porto Velho, RO – O deputado estadual Hermínio Coelho (PCdoB) manifestou apoio e solidariedade ao movimento grevista dos caminhoneiros em todas as rodovias do Brasil. Entretanto, deixou claro, para que mudanças efetivas ocorram não basta falar e discursar – é preciso agir.
Por isso, tanto Hermínio Coelho quanto diversos outros deputados, a exemplo dos parlamentares Leo Moraes (Podemos), Jesuíno Boabaid (PMN), Adelino Follador (DEM) e até mesmo o presidente da Assembleia (ALE/RO) Maurão de Carvalho (MDB), batalham, neste exato momento, pra que o ICMS cobrado em Rondônia sobre o valor do combustível seja reduzido o quanto antes.
“O presidente da ALE/RO já se reuniu com o governador Daniel Pereira (PSB) a fim de que o Executivo envie ao Legislativo um Projeto de Lei para que possamos baixar o valor do ICMS cobrado sobre o preço do combustível, que hoje é 26% do total. Assim, o preço da bomba cairá imediatamente aos consumidores. Eu apoio a medida de forma irrestrita”, declarou Hermínio.
O governo federal se dispôs a reduzir apenas o imposto referente ao diesel, mas, regionalmente falando, Coelho acredita que Rondônia precisa, através de suas autoridades constituídas, diminuir drasticamente as alíquotas para gasolina e gás de cozinha.
Para o parlamentar, a árdua luta deflagrada pelos motoristas tem a ver com o povo brasileiro inteiro, e não apenas por um segmento exclusivo.
“Os caminhoneiros em poucos dias mostraram ao governo e à população a sua força. Pararam o país por pautas justas e coletivas. A população, por sua vez, aderiu ao movimento demonstrando sua indignação com a República e, principalmente, contra a alta carga tributária e valores exorbitantes cobrados pelo combustível”, declarou.
Na visão do deputado, a paralisação é um grito de desespero e, diferentemente de outros momentos históricos, tem sido amplamente escutado pelos cidadãos e reverberado em todos os Estados, produzindo efeitos praticamente imediatos.
“O ideal seriam todos os movimentos abraçados pela população brasileira, mas, infelizmente, não é o que ocorre. Para haver adesão em massa, como no caso na greve dos caminhoneiros, é preciso que cada pessoa sinta o baque em seu próprio calcanhar. Precisamos aproveitar este momento para fazer com que os cidadãos compreendam a importância de cada nicho profissional. Toda luta por melhorias é justa, coerente e necessária”, concluiu Hermínio.