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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
BRASIL: O governo federal vai investir R$ 4,7 bilhões em rodovias e ferrovias usadas para o escoamento de produção do agronegócio neste ano. O aporte público nos chamados “corredores do agro” foi anunciado pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, em entrevista a jornalistas nesta terça-feira (6).
Cerca de R$ 2,66 bilhões deste montante está concentrado em ações no chamado Arco Norte; R$ 2,05 bilhões estão no Sul-Sudeste. Uma das metas diz respeito à melhoria de malhas: a ideia é atingir 90% de bom no Norte e 80% no Sul-Sudeste.
Em relação às novas obras em rodovias, estão previstas ações, por exemplo na BR-242, que liga o oeste da Bahia a Salvador, e é um pedido do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.
Para ferrovias, está prevista a intensificação das atividades em Fiol 2, Fico e Transnordestina. Além disso, haverá obras em novo trecho da Transnordestina, de Salgueiro (PE) até o Porto de Suape (PE).
Fávaro esteve na entrevista ao lado de Renan Filho, assim como Silvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos. Em meio a “momento difícil” que vive o agro no Brasil, com alto custo de produção e preços de commodities pressionados, ele elogiou as ações e disse que “nada é mais relevante na formação do preço do que infraestrutura eficiente”.
“Temos preços das commodities achatados em função de estoque maior no mundo todo e dificuldades neste ano. E sabemos que a formação de preços é diretamente ligada ao preço do frete”, afirmou.
Na entrevista, Renan Filho destacou que em 2023 o investimento público em corredores do agro foi de R$ 3,6 bilhões; em 2022, ainda na gestão de Jair Bolsonaro (PL), de R$ 2 bilhões.
Em janeiro, Renan Filho havia anunciado planos de seu Ministério para 13 concessões e 14 otimizações de rodovias em 2024. O emedebista pontou que parte relevante destas operações vão acontecer em corredores do agro.
Ao todo, 10 leilões vão acontecer em rodovias que servem para o escoamento de produção, com previsão de R$ 95 bilhões em investimentos. Confira a lista de concessões em corredores do agro:
As otimizações em corredores serão seis — sendo que quatro já foram enviadas ao Tribunal de Contas da União (TCU) —, com projeção de R$ 48 bilhões.