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    porto velho, sábado 27 de julho de 2024

Pré-candidatos de esquerda vão contra Lula e ajudam a derrubar veto das saidinhas

Duarte Jr (PSB), Maria do Rosário (PT) e Tabata Amaral (PSB) vão tentar conquistar o comando de capitais brasileiras


cnn

Publicada em: 29/05/2024 09:44:45 - Atualizado

A votação que derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) às saidinhas temporárias para presos encontrarem com seus familiares teve o apoio de três pré-candidatos de esquerda em capitais brasileiras.

São deputados federais que enfrentarão rivais apoiados por políticos bolsonaristas, que levantam a bandeira de mais rigor na segurança pública.

O resultado foi acachapante para o governo. Foram 314 votos entre os deputados para derrubar o veto de Lula. Apenas 126 aderiram à tese de Lula e do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, de que seria prudente sustentar as visitas a familiares como motivo para saidinhas de presos.

O movimento pela derrubada do veto contou com 14 votos de partidos de esquerda, que pertencem à base e têm ministérios: PT, PSB e PDT.

Maria do Rosário, deputada pelo Partido dos Trabalhadores e escolhida para ser a candidata de Lula em Porto Alegre, foi uma das que defendeu a derrubada do veto dele. Ela foi a única do PT a votar a favor da derrubada do veto, contra 59 petistas que aderiram à tese do governo.

No PSB, três deputados votaram contra o veto de Lula: Tabata Amaral, pré-candidata à prefeitura da capital paulista, e Duarte Jr., escolhido para disputar a prefeitura de São Luís do Maranhão com a benção do agora ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, seu antigo correligionário.

No Senado, a base também se dividiu. Por lá, o resultado teve 11 votos para defender o veto e 52 para derrubar. Entre os que se voltaram contra Lula estão os senadores Chico Rodrigues, de Roraima, e Flávio Arns, do Paraná, que são do PSB. Outra dissidência foi o senador Fabiano Contarato, do PT do Espírito Santo.

De todos eles, Arns era o único que havia se manifestado em suas redes sociais até as 00h00 de quarta-feira (29).

“A população precisa se sentir protegida e, para isso, é preciso tornar a lei mais rígida para evitar casos como os que temos visto no decorrer dos anos, de pessoas que se utilizam desse benefício como oportunidade para cometer novos crimes”, comentou.


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