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​Testemunhas reforçam suspeita contra presidente Michel Temer e amigo

A Polícia Federal investiga se empresas do setor portuário pagaram propina em troca de um decreto presidencial.


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Publicada em: 28/07/2018 11:36:02 - Atualizado

Testemunhas ouvidas na quarta (18) e quinta-feira (19), na Superintendência da Polícia Federal e na PF do Aeroporto de Congonhas, reforçam as suspeitas de que a empresa do coronel João Batista Lima, amigo do presidente Michel Temer (MDB), foi usada para repassar propina. No entanto, o presidente nega as informações.

A Polícia Federal investiga se empresas do setor portuário pagaram propina em troca de um decreto presidencial.

Em depoimento ao delegado Cleyber Malta Lopes, responsável pelo inquérito dos portos, o contador Gabriel de Carvalho Jacintho revelou que criava empresas de "prateleira" para depois serem vendidas a empresários brasileiros.

Segundo destaca o G1, a investigação suspeita que a empresa Rodrimar tenha pagado propina em troca de um decreto assinado por Temer.

Além disso, os investigadores suspeitam que a Eliland do Brasil seja uma empresa laranja - usada na verdade pela Argeplan para negociar propinas no setor portuário. O coronel João Baptista Lima Filho - amigo de Temer- virou sócio da empresa em 2011, mas a PF suspeita que ele participava da Argeplan antes disso.


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