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    porto velho, quinta-feira 29 de maio de 2025

Contrária ao asfaltamento da BR-319, Marina Silva é confrontada no Senado

Rogério impôs sua condição de presidente da comissão e contornou a baderna que a ministra tentou fazer durante audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado...


Redação

Publicada em: 28/05/2025 08:43:26 - Atualizado

BRASÍLIA (DF) - A postura do senador Marcos Rogério (PL) frente a ministra Marina Silva (REDE), durante a sessão da Comissão de Infraestrutura do Senado nesta última terça-feira (27) alcançou as manchetes de noticiários de todo o Brasil.

Rogério impôs sua condição de presidente da comissão e contornou a baderna que a ministra tentou fazer durante audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado ocorrida na  terça-feira (27). Visivelmente agressiva a  ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, protagonizou um episódio lamentável ao confrontar de forma grosseira e com dedo em riste  o senador Marcos Rogério (PL-RO), um dos parlamentares que questionavam a atuação do governo federal em relação à pavimentação da BR-319, cuja restauração ela é contrária.

Em um momento de exaltação, Marina Silva teria colocado o dedo no rosto do senador, atitude que fugiu completamente do decoro esperado de uma ministra de Estado. O gesto, claramente confrontador, foi interpretado por muitos presentes como uma tentativa de intimidação e acabou gerando forte reação de senadores, que exigiram mais respeito e equilíbrio da chefe da pasta ambiental.

Não é a primeira vez que a ministra se vê no centro de polêmicas ao tratar da BR-319, rodovia essencial para o desenvolvimento e integração da região Norte do país. Sua postura contrária ao asfaltamento, ainda que embasada em preocupações ambientais, tem sido criticada por ser inflexível e descolada da realidade socioeconômica local.

Ao abandonar a sessão após os embates, Marina demonstrou despreparo para o diálogo democrático. Se sua intenção era defender uma política ambiental responsável, o efeito foi o oposto: acabou reforçando a imagem de um governo insensível às necessidades da população amazônida, além de desrespeitar o espaço institucional do Senado Federal.

A ministra precisa entender que o contraditório faz parte do processo republicano. Apontar o dedo, literalmente ou figurativamente, para parlamentares eleitos pelo povo não fortalece sua agenda — apenas a enfraquece.



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