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    porto velho, quarta-feira 18 de setembro de 2024

Decisão das Eleições 2018 pode estar na palma das mãos nas redes sociais


Jaqueline Alencar / Rondonoticias

Publicada em: 28/09/2018 16:35:34 - Atualizado

Segundo agências do estado, candidatos contratam pacotes de até R$ 30 mil só para os 45 dias de Campanha

É público e notório, as Eleições de 2018 estão com maior força na Rede de Mídia Social e com isso, a decisão pode estar literalmente ao alcance das mãos. Os indicativos nos post´s, exigido pelas regras eleitorais no material de propaganda como: número de registro de candidatura, CNPJ das empresas de mídias com o destaque “patrocinado” entrega os altos investimentos feitos na Campanha de 2018 pelos que pleiteiam as vagas para Presidência, Governo do Estado, Senado, Câmara Federal e Estadual. 

Segundo as agências do estado, os valores variam de acordo com o “bolso” de cada candidato. Os pacotes chegam até R$ 30 mil somente para produção em Rede Social nos 45 dias à que foi reduzida a Campanha Eleitoral deste ano pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Mas a maioria não hesita, pois sabe que a Mídia em Rede Social, é o maior trunfo da Campanha este ano. Não adianta ter ações e não investir na visibilidade que as redes sociais proporcionam. Quem não o fizer, pode ficar fora das eleições”, afirmam.

A aposta é em fotos bem elaboradas com design de alta qualidade, vídeos atraentes, textos enxutos e concisos, frases de efeito e palavras chaves de impacto, e por fim claro, o impulsionamento, que pode ser feito conforme exigências determinadas pelo TSE.

Mas não é simples, e o jogo é duro! O pagamento de anúncios em redes sociais, permitido pela primeira vez em uma eleição no Brasil, não está sendo usado apenas para exaltar candidatos e partidos, mas também para críticas, especialmente aos presidenciáveis e governantes. O que se vê, é uma verdadeira “guerra eleitoral em rede social” com o único objetivo de chamar a atenção dos internautas eleitores.

Disputa qualificada

Em Rondônia, a exemplo de outros estados, a disputa é mais acirrada no Facebook. Em seguida vem o Instagram, Youtube, twitter... Nos grupos de Whatsapp, o ‘bombardeio’ de propaganda segue, somando-se às discussões acaloradas entre grupos à favor e contra os candidatos.

Na contra mão da Campanha acanhada e reduzida nas ruas, segue a disputa com ajuda da mão de obra qualificada na velocidade da informação das mídias sociais. Alguns profissionais buscaram se preparar para este momento eleitoral com antecedência. Os Cursos de pós graduação em MBA em Marketing Digital e Gestão de Mídias Sociais, por exemplo, foram os mais frequentados nas faculdades que oferecem a qualificação nos últimos dois anos. “E valeu à pena”, conta o designer que preferiu preservar sua identidade, complementando que, a capacitação aumentou significativamente sua renda em relação à Campanha de 2016. “Fechei apenas quatro contratos com candidatos este ano para não sobrecarregarmos os trabalhos, mas só com eles, já consegui rever o investimento que fiz no MBA e ainda obter lucro”.

Quem ganha e quem perde com tudo isso? Os eleitores que, se souberem separar a negatividade da boa informação, ou seja, àquela que sobrepõe ao “convencimento” e de fato mostra boas propostas, conduta e preparo, independente do "tamanho da influência" do candidato na rede.

E sendo assim, bom acesso a todos!


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