Porto Velho - RO A presença da competente jornalista Edna Okabayashi, professora universitária, ex-diretora da Secretaria de Comunicação (Secom) do Governo de Rondônia, e preposta do MDB dentro das hostes do Partido Social Liberal (PSL), que tem como candidato ao Governo o coronel Marcos Rocha, causou um sério desconforto a dirigentes e correligionários da legenda e promoveu um racha monumental na base na agremiação.

Em consequência, amigos de primeira hora como empresário Jaime Bagatolli (candidato com votação expressiva ao Senado) e o secretário geral do partido João Cipriano, bateram em revoada e pediram afastamento definitivo. Este último chegou a gravar um vídeo explicando o por quê de sua saída.

Tais dirigentes reclamam do poder de mando de Okabayashi que, fortalecida pelo senador eleito do MDB Confúcio Moura, isolou o candidato da cúpula do PSL. De acordo com fontes do Rondonoticias, Marcos Rocha não atende telefone nem muito menos dá atenção aos tais amigos de primeira hora.

Ao se afastar do corpo diretivo da legenda peselista no domingo (14), Bagatolli disse em tom desabafo: "Ele, sequer, atende ligações e também ignora até mesmo os deputados eleitos pela legenda: Coronel Chrisóstomo (federal) e Eyder Brasil (estadual). “Se ele não me quer em sua Campanha, não vou atrapalhar”, reclamou.

Durante a coletiva, Bagatolli repetia a necessidade de eleger Bolsonaro presidente, mas não mencionava seu colega de partido no Estado, que considera ingrato, lembrando que ele só está no 2º turno por uma ação sua: “Fui eu quem convenci o empresário Zé Jodan, de Rolim de Moura, a desistir de concorrer a governador, abrindo espaço para o Marcos Rocha. E até hoje me arrependo disso”, reafirmou.

SAIBA MAIS:

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