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porto velho, terça-feira 1 de outubro de 2024
A maior preocupação de senadores governistas na CPI da Covid tem nome e sobrenome: general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde.
Pelo histórico de Pazuello em convocações anteriores, o temor é que ele repita na CPI uma fala confusa e contraditória que possa expor ainda mais as fragilidades do governo Bolsonaro.
Quando estava no comando da Saúde, Pazuello era blindado e tinha o aval para evitar entrevistas, para não correr o risco de questionamentos que evidenciassem as ações falhas de planejamento da pasta para o enfrentamento da pandemia de coronavírus no país.
Há consenso entre articuladores políticos do governo do potencial de estrago do ex-ministro com desempenho sofrível na CPI.
Desde que deixou a pasta, Pazuello tem sido blindado pelo Palácio do Planalto.
O presidente Jair Bolsonaro chegou a prestigiar pessoalmente o general num evento em Manaus na semana passada, logo depois que o ex-secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten, afirmou que o atraso do governo na aquisição de vacinas foi motivado por "incompetência" e "ineficiência" do Ministério da Saúde.
Mesmo no foco, Pazuello foi flagrado num shopping de Manaus sem máscara.