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    porto velho, terça-feira 18 de junho de 2024

A fome também mata! Uma sociedade que não acolhe seus cidadãos, é injusta; Por Amir Lando

À todos, é facultado o efetivo direito à vida, à saúde, à educação, ao trabalho, à moradia, a construção de uma família.


assessoria

Publicada em: 07/12/2021 11:09:58 - Atualizado

Quem não tem o que comer sabe o que é a dor da fome. A fome humilha, acabrunha, enxovalha, envilece, e ofende à dignidade humana.

Quando não há trabalho, não há não há pão. E é um crime os governantes não oferecerem empregos a 16.000.000 de desempregados.

Uma sociedade que não acolhe seus cidadãos, é injusta, insensível, desumana e maltrata seu povo.

É triste constatar que grande parte da população do Brasil se alimenta quando recebe donativos. Quando não encontra uma cesta básica ofertada por uma boa alma, bate o desespero dos filhos que choram em razão desse mal que nasce da barriga vazia.

Uma nação, celeiro do mundo, que alimenta populações inteiras, deixa sua gente, seu povo de fome.

A solidariedade da sociedade civil está socorrendo nossa gente faminta, adiando a morte física e psicológica de milhões de brasileiros, que sonham com bem estar, com sobrevivência digna, com a felicidade da barriga cheia, pelo menos.

Nosso sistema predatório é perverso, devora a vida e a esperança das nossas crianças vulneráveis e da nossa juventude, muitas das vezes empurrando-as para as hostes do crime.

Negamos aos jovens a escola, a comida, o amor azul da adolescência, os sonhos e a melhora da qualidade de vida, em suma, da cidadania feliz.

Todos os brasileiros têm direito ao bem estar, com o trabalho digno, para que sobrevivam em paz, na suficiência dos meios com decência, com a alegria da vida, cultivando bem estar e exercitando as liberdades concretas.

À todos, é facultado o efetivo direito à vida, à saúde, à educação, ao trabalho, à moradia, a construção de uma família.

Ao Estado cabe, preparar os brasileiros ao enfrentamento desse novo tempo de respeito, onde todos realizem suas capacidades físicas e mentais, em um mundo com justiça social, no qual a fome vá embora para sempre, elegendo os pressupostos da dignidade, afinal de contas, somos a imagem e a semelhança de Deus.


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