• Fundado em 11/10/2001

    porto velho, sábado 12 de julho de 2025

PDT tem dificuldade de formar palanques para Ciro Gomes e pré-candidatos se desperam

Maioria dos pré-candidatos a governador pelo partido não conseguiu reunir o apoio de uma sigla sequer até aqui


ig

Publicada em: 05/07/2022 11:28:45 - Atualizado

Ainda sem ter conseguido achar um partido disposto a se coligar à candidatura presidencial de Ciro Gomes, o PDT tem visto esse isolamento se repetir na maioria dos estados. Dentre os oito nomes do partido confirmados na disputa por governos estaduais, somente três conseguiram tirar a aliança do zero com o apoio de ao menos uma outra sigla: Rodrigo Neves no Rio, Weverton Rocha no Maranhão e o candidato no Ceará, cujo nome ainda não foi definido.

A conjuntura é difícil mesmo nos casos em que há alianças confirmadas. No Rio, Neves só logrou atrair siglas pequenas, como o Patriota, o Agir (ex-PTC) e o Cidadania. A última legenda, porém, está federada com o PSDB e, embora o PDT tente atrair os tucanos, o partido deve ceder Cesar Maia como vice para a chapa do deputado federal Marcelo Freixo (PSB), também pré-candidato ao Palácio Guanabara. Além disso, o ex-prefeito de Niterói tem feito acenos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), adversário de Ciro na disputa ao Planalto, embora não assuma publicamente.

No Ceará, o PDT vai escolher entre o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio e a atual governadora Izolda Cela o postulante ao Executivo para compor chapa com o PT, que terá o ex-governador Camilo Santana como candidato ao Senado. A aliança histórica entre os dois partidos, apesar de forte, também terá que se dividir para o palanque presidencial, mesmo no reduto eleitoral de Ciro Gomes.

A dobradinha também pode se repetir no Paraná, em que o PDT deve indicar o nome ao Senado na chapa do petista Roberto Requião ao governo; em Santa Catarina, onde o apoiado deve ser Décio Lima (PT), com outro pedetista para senador; e no Rio Grande do Norte, em que o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), será o candidato da chapa ao Senado, enquanto a atual governadora Fátima Bezerra (PT) tenta a reeleição.

Para o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, dividir chapas nos estados com o PT, adversário na disputa ao Planalto, não será um problema para a candidatura de Ciro.


Fale conosco