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porto velho, quinta-feira 10 de julho de 2025
Durante o ato de leitura do manifesto pela democracia na Universidade de São Paulo (USP), os discursos foram marcados por um forte senso político – sem, no entanto, citar os nomes de Jair Bolsonaro e Lula.
Entre os manifestantes do evento realizado dentro da Faculdade de Direito da USP – que foi reservado acerca de 1.200 convidados, entre alunos, jornalistas e convidados das áreas econômicas e jurídicas – o tom foi de exaltação ao processo democrático brasileiro – com um ou outro convidado falando em “fascismo”, sem no entanto vincular a questão a alguém.
A presidente da OAB de São Paulo, Patrícia Vanzolini, disse que o país não pode sentir saudades da democracia; o economista Armínio Fraga disse que ameaças populistas e autoritárias assustam; e o diretor da faculdade, Celso Fernandes Campilongo, disse que a única força com poder nos eleições é o eleitor. Um ex-ministro de FHC leu o manifesto da Fiesp.
Do lado de fora da faculdade, no entanto, um evento ligeiramente maior, com milhares de no Largo São Francisco, acompanhava a leitura da carta. A Polícia Militar não fez a estimativa de quantos estavam no ato fora da USP.
Organizado por centrais sindicais e movimentos sociais, a mobilização externa chegou a contar com uma participação breve da cantora Daniela Mercury, e gritos esporádicos de “Fora Bolsonaro” dos presentes.