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    porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024

POLÍTICA & CIA: Os ratos da nau do amém e a insistência de Dodge pelo julgamento de Raupp


JOCENIR SANTANNA

Publicada em: 27/04/2018 15:10:27 - Atualizado

Ratos na nau

Os vereadores e vereadoras de Porto Velho que estiveram do lado do prefeito Hildon Chaves até o mês passado quando ainda não eram pré-candidatos a nada e hoje se dizem ferrenhos fiscalizadores do governo municipal são os mesmos que passaram esses quase um ano e meio com cargos comissionados indicados dentro da administração pública, que viajaram com o prefeito para Brasília e/ou demais destinos turísticos pelo Brasil afora com polpudas diárias. São os mesmos que na hora do riso fácil estavam com a boca larga e agora, na hora da cara feia, tentam disfarçar uma independência que nunca tiveram. Hoje querem se descolar do prefeito, tentando enganar ao eleitorado besta.


Bancada do Amém

Não é de hoje que a Câmara de Vereadores da capital é submissa aos comandos do executivo, até porque vereador nenhum sobrevive politicamente se estiver contra o prefeito, pois não ganha “obras” da administração. Na gestão do prefeito Mauro Nazif, os vereadores praticamente moravam dentro da prefeitura, pois despachavam muitas vezes da sala do alcaide. A atual formação da Câmara é considerada como “bancada do amém”, pois aprova tudo o que chega do executivo, sem ao menos olhar os reflexos do que estão aprovando. Projeto chega na Câmara e entra em pauta no mesmo dia, numa clara versão de submissão ao executivo.


Tiro no pé

Os vereadores rebeldes da Câmara de Porto Velho, que até ontem estavam fechados com o prefeito Hildon e hoje se declaram “independentes”, tecendo críticas à gestão que apoiaram até aqui, podem estar dando um tiro no pé. Roeram o osso até agora e vão ficar sem o filé. Prefeito deve anunciar nos próximos dias um pacote de obras e, certamente, não contemplará o pedido dos ingratos. Mas claro, como pra tudo tem um jeitinho, logo lavam a cara e voltam a comer no cocho da prefeitura.


Elegível

O acórdão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicado na quinta-feira (26) acaba com a discussão de muitos analistas políticos que informavam que Rosani Donadon (MDB) não poderia ser candidata a prefeita nas eleições suplementares deste ano em Vilhena. Conforme a publicação não restam dúvidas quanto a elegibilidade de Rosani, que terminou de cumprir pena cominada na época da suposta participação em uma reunião no bairro Assossete em 2008. Ela foi condenada a três anos de inelegibilidade na época, logo depois se criou uma jurisprudência aumentando a pena para oito anos, que teve término o dia 05/10/2016, três dias após as eleições de 2016. Se ela não mudou de partido junto com o marido Melki e a cunhada Rosangela, poderá disputar a eleição.


Passarelas

O DNIT anunciou na quinta-feira, 27, a construção de sete passarelas sobre a BR 364, no sentido Ariquemes. As passagens de pedestres serão de estrutura metálica, com rampa de acessibilidade e escadas. O valor de cada passarela está orçado em 1,25 milhão. Os projetos já estão prontos, aguardando apenas a licitação para início das obras. As passarelas são resultado de esforço do Deputado Federal Luiz Claudio (PR), junto ao Ministério dos Transportes e DNIT.


Congestionado

A eleição deste ano será atípica na região do Vale do Jamari. Se todos os pré-candidatos a deputado estadual e federal confirmarem suas candidaturas, teremos pelo menos 15 candidatos à Assembleia Legislativa e uns dez à Câmara Federal. Hoje Ariquemes possui quatro deputados estaduais e nenhum deputado federal. Se esse mundo de candidatos forem para a campanha, corre o risco de reduzir pela metade a bancada estadual e ficar mais quatro anos sem ninguém no Congresso. O último deputado federal eleito por Ariquemes foi Moreira Mendes, que convenhamos, não era muito ariquemense.


Urgente

Pedido de Raquel Dodge, procuradora-geral da República foi atendida por Edson Fachin, ministro do STF e julgamento do senador Valdir Raupp (MDB) réu na Operação Lava Jato irá para plenário em junho. O pedido da PGR é o cumprimento de pena de prisão de 12 anos, 7 meses e 14 dias, afastamento de todas as atividades e mandatos públicos e cassação do mandato de senador. Edson Fachin encaminhou para a secretaria judiciária do STF para pauta e julgamento.


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