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DESTAQUE: Luiz Cláudio é homenageado em evento de criação do Conselho Federal


Rondonoticias - Na hora online

Publicada em: 29/04/2018 09:15:31 - Atualizado



Uma das principais atribuições do Conselho Federal dos Técnicos Agrícolas, criado pela Lei nº 13.639, sancionada pelo presidente Michel Temer em 26 de março deste ano, deve ser o fortalecimento da qualificação profissional, para que a categoria possa apoiar ainda mais a assistência técnica ao produtor rural, defende o presidente da Federação Nacional dos Técnicos Agrícolas (Fenata), Mário Limberger. A autarquia federal está em fase de estruturação e deve começar a funcionar nos próximos meses.

Segundo Mário Limberger, o apoio à capacitação profissional é estratégico para a agropecuária brasileira. “Precisamos investir na qualificação profissional porque o produtor ainda tem carência em termos de orientação técnica”, observou.
Durante o encontro, a categoria também debateu a Lei nº 13.639 e outras temas relacionados à estruturação do Conselho Federal dos Técnicos Agrícolas, cuja atribuição é fiscalizar, orientar e disciplinar o exercício profissional.

Homenagem a parlamentares

No encerramento do encontro, a Fenata e sindicatos e associações de 20 estados e do DF homenagearam os parlamentares que trabalharam pela aprovação do projeto de criação do Conselho Federal dos Técnicos Agrícolas, no Congresso Nacional.
Ao agradecer a homenagem, os senadores Waldemir Moka (MDB-MS), Valdir Raupp (MDB-RO), Cidinho Santos (PR-MT), Eduardo Amorim (PSDB-SE) e Wellington Fagundes (PR-MT) e dos deputados Luiz Cláudio (PR-RO) e Darcísio Perondi (MDB-RS) também reforçaram a necessidade de o conselho fortalecer a qualificação profissional.


Primeira escola técnica de Rondônia

O deputado Luiz Cláudio também lembrou de participar da fundação da primeira escola agrícola do estado de Rondônia, a Escola Cenecista Abaitará, localizada no km 25 entre Pimenta Bueno e Rolim de Moura. Na época em que participava do Abaitará, entre 1984-90, Luiz Cláudio ressalta que pelo regimento interno, só filhos de agricultores eram matriculados. Em dois anos e meio o aluno completava o curso e retornava à sua propriedade familiar, levando conhecimento técnico e tecnológico que aumentava a produtividade do campo. “Muitos técnicos que saíram dessa escola hoje são empresários e donos de lojas agropecuárias, outros concluíram cursos como Agronomia, veterinária ou zootecnia. Nós preparamos futuros profissionais da época”, e acrescentou: “Hoje o Estado incorporou aquela escola e criou o primeiro Instituto Estadual de Ensino Profissionalizante na área rural”.

Em pronunciamento durante a solenidade, o presidente da CNA, João Martins, igualmente destacou esse aspecto: “Não vejo como alavancarmos a agropecuária e criarmos uma classe média rural sem assistência técnica e isso só se faz com técnicos competentes, capacitados e organizados. Vocês são essenciais para transformar este país”.


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