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Luciano Bivar diz com todas as letras que União Brasil 'precisa de cargos' para dar apoio ao PT

Bivar diz que União Brasil 'precisa de cargos' para dar apoio ao PT


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Publicada em: 14/02/2023 16:25:34 - Atualizado

O deputado federal e líder do União Brasil, Luciano Bivar (PE), disse durante uma entrevista nesta terça-feira (14) querer "mais cargos" no governo do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva , para conseguir dar a fidelidade pedida pelos petistas e apoiar o partido no Congresso . Apesar de já ter recebido dois ministérios e indicado um nome para um terceiro, o União Brasil resiste em formalizar apoio ao governo de Lula .

"O PT é feito por pessoas inteligentes, que sabem que para fazer política é necessário ter espaços. Quanto mais espaços tivermos, melhores ferramentas podemos oferecer e mais apoios poderemos garantir", disse Bivar em entrevista ao jornal O Globo nesta terça-feira (14).

Atualmente, o partido de Bivar está à frente dos ministérios do Turismo, com a ministra Daniela Carneiro, e das Comunicações, com Juscelino Filho. No entanto, o União Brasil já indicou o ministro Waldez Góes para a Integração Nacional. Apesar de ser filiado ao PDT, Góes é aliado do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e entrou na cota de nomeações do ex-presidente Congresso.

Questionado sobre quais cargos gostaria de ocupar no governo de Lula, Bivar citou a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), a Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste) e o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas).

"Precisamos ser tratados como um partido do tamanho que somos: temos 69 parlamentares, sendo 59 deputados federais e 10 senadores", afirmou, citando que, "com espaços ou sem espaços, teremos a posição de ajudar o governo".

Além disso, o líder do União Brasil também afirmou que a maioria do partido na Câmara e no Senado apoiará o governo e prometeu punir quem não o fizer.

“Se está faltando com o governo nos projetos mais simples, não pode ocupar cargos”, afirmou . Já sobre as divergências nos Estados, Bivar apontou que “questões paroquiais” não devem ser levadas para um debate de âmbito nacional.



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