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porto velho, terça-feira 23 de dezembro de 2025

A ceia de Natal é um dos momentos mais aguardados das festas de fim de ano. Afinal, é nela que reunimos os familiares e amigos queridos para saborear pratos típicos, como peru, farofa, salpicão, maionese, entre outras delícias. Mas pessoas com diabetes ou outras restrições alimentares devem tomar alguns cuidados para curtir sem riscos à saúde.
Segundo Giovanna Rocha, nutricionista da Clínica Jobst, não é necessário proibir todos os alimentos, mas, sim, ter uma maior atenção àqueles que podem elevar rapidamente a glicemia e aos horários das refeições ao longo do dia.
A seguir, veja as principais dicas para curtir a ceia de Natal sem preocupações.
Segundo Rocha, o problema geralmente não é o alimento isolado, e sim a combinação, quantidade e frequência em que ele é consumido. Os principais itens são:
A ceia pode ser equilibrada com escolhas saudáveis, ricas em fibras, proteínas e carboidratos de lenta absorção. Eles ajudam a evitar o pico glicêmico. Segundo Rocha, são eles:
"O ideal é montar um prato com boa fonte de proteína, fibras e porções controladas de carboidratos", orienta a nutricionista.
O álcool pode causar tanto hipoglicemia quanto hiperglicemia, dependendo da quantidade e do contexto, segundo Rocha. Por isso, é importante tomar alguns cuidados para reduzir riscos. São eles:
"Se possível, monitore a glicemia antes e depois do consumo", afirma Rocha.
As sobremesas costumam ser uma das grandes tentações da ceia de Natal. Para reduzir riscos à saúde, pessoas com diabetes devem optar por alternativas melhores, como:
"O mais importante é escolher uma opção, não várias; consumir pequenas porções, de preferência após uma refeição equilibrada, e evitar beliscar doces ao longo de toda a noite", orienta Rocha.
Um dos grandes erros de quem tem diabetes e sai da dieta é dobrar a dosagem dos medicamentos. "Jamais se deve alterar a dose do medicamento por conta própria. Dobrar a dosagem pode causar hipoglicemia grave, tontura, desmaios e até necessidade de atendimento médico", alerta a nutricionista.
Qualquer ajuste deve ser feito somente com orientação médica em conjunto com a equipe de saúde, considerando o tipo de medicamento e o perfil do paciente, orienta Rocha.
Além de monitorar a glicemia, é importante ficar de olho em alguns sinais que podem indicar alterações no nível do açúcar no sangue. No caso de hipoglicemia (glicose baixa), são eles:
No caso de hiperglicemia (glicose alta), os sinais incluem:
"Ao perceber qualquer um desses sinais, o ideal é medir a glicemia e agir rapidamente", orienta Rocha.