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Degeneração Macular: Exame ajuda no diagnóstico


Secom

Publicada em: 01/02/2019 20:40:48 - Atualizado

RONDÔNIA - O Governo de Rondônia, através da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), ampliou o rol de procedimentos ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para pessoas com diagnóstico de Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI). Trata-se do medicamento antiangiogênico – inibe o crescimento de novos vasos sanguíneos – e o exame de tomografia de coerência óptica.

O exame para diagnóstico e medicamento para estabilizar evolução da doença oftalmológica passam a ter cobertura pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A degeneração macular é progressiva, levando à perda da visão.

Eles são importantes, tanto para detectar precocemente a doença quanto para tratar os casos já confirmados, estabilizando a evolução da doença. A Degeneração Macular é uma doença que ocorre na parte central da retina (mácula), área do olho responsável pela formação da imagem, e que leva a perda progressiva da visão central, explica Richael Costa, coordenador do Núcleo de Oftalmologia de Rondônia.

MODERNO – Exame de alta complexidade por imagem ajuda no diagnóstico

De acordo com Richael, para diagnóstico e tratamento da degeneração macular, o SUS já ofertava o exame de mapeamento de retina, que auxilia na identificação da DMRI. O paciente também conta com o procedimento de fotocoagulação à laser.

Segundo o coordenador do Núcleo de Oftalmologia de Rondônia, os novos procedimentos são para atender pacientes a partir dos 60 anos e deverão ser realizados conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) do Ministério da Saúde.

Ele explica que o medicamento antiangiogênico para tratamento de Degeneração Macular é injetável e pode ser feito em um ou nos dois olhos, com intervalo mínimo de 15 dias entre um olho e outro. Já a tomografia de coerência óptica é um exame oftalmológico não invasivo para diagnóstico da doença nos dois olhos. O exame visa detectar sinais microscópicos de alterações precoces da retina.

A incorporação dos procedimentos na tabela SUS passou a vigorar a partir de dezembro de 2018, com a publicação da portaria 4.225 no Diário Oficial da União (DOU). No caso de Rondônia, os exames e a medicação são custeados com recursos próprios do Estado.

A Degeneração Macular Relacionada à Idade é uma doença degenerativa e progressiva que acomete a área central da retina (mácula), na qual as imagens são formadas, levando invariavelmente à perda da visão central. O principal fator de risco para a DMRI é o aumento da idade. Pode ser classificada como seca, responsável pela maior parte dos casos (85%-90%), ou úmida (10%-15%).

No total, dez pacientes são atendidos por semana. Este número pode ser ampliado para 20, dependendo da demanda, obedecendo o teto do orçamento do Estado, afirma Michael Costa.

Cosme da Silva, 68 anos, morador de Pimenta Bueno, Sul de Rondônia, também fez o exame

PACIENTES APROVAM

A dona de casa Mauriza Gomes, 56 anos, moradora da cidade de Jaru, fez o exame e começou o tratamento. Ela precisa trocar os óculos e fazer uma cirurgia corretiva. Como tem diabetes, tem orientação médica para que passe pelo tratamento antes da intervenção cirúrgica.

O aposentado Cosme da Silva, 68 anos, morador de Pimenta Bueno, Sul de Rondônia, também fez o exame para fechar o diagnóstico médico. Ele vinha apresentado um quadro avançado de perda de visão – principalmente no olho esquerdo – e foi diagnosticado com Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI). Com os novos procedimentos ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), poderá ter o controle da doença sem custos.

PROTOCOLO CLÍNICO

O novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da DMRI foi publicado em novembro de 2018 e traz critérios de diagnóstico, tratamento, mecanismos de regulação, controle e avaliação. O protocolo é de caráter nacional e também deve ser utilizado pelas secretarias estaduais de saúde na regulação do acesso assistencial.

Ainda no âmbito do atendimento oftalmológico, o SUS oferece tratamentos para cirurgias para correção de catarata, que aumentou 6,7%, passando de 452 mil em 2016 para 483 mil em 2017, em todo o país.




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