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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
RONDÔNIA - Desde junho de 2018, não houve mais nenhum caso de Sarampo confirmado em Rondônia. O que para Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa/RO), significa uma grande conquista, pois os estados próximos, como Manaus e Roraima ainda enfrentam surtos da doença.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde, 2018 foi ano com o maior número de casos, mais de 10 mil confirmações da doença, e cerca de 6 mortes registradas.
Segundo a gerente estadual de vigilância epidemiológica da Agevisa, Alerte Baldez, embora a população de Rondônia tenha sido exposta ao vírus, não houve surto da doença no Estado, que teve quatro casos confirmados no ano passado.
“A transmissão desses 4 casos ocorreu em Manaus. As pessoas infectadas vieram sentir os primeiros sintomas como febre, manchas na pele e cansaço, aqui em Rondônia. O que nos chamou a atenção é que as pessoas que foram expostas ao vírus não se infectaram, o que comprova a eficiência no trabalho de prevenção realizado nos municípios”, destacou Arlete.
Ainda segundo os dados, este ano 107 casos de sarampo foram confirmados no Brasil, em pelo menos sete estados: Amazonas, Roraima, Pará, São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Rondônia ficou fora da lista. O sarampo é uma doença altamente contagiosa, e os sintomas são facilmente confundidos com sintomas da dengue: febre, mal–estar, dores musculares entre outros. A recomendação é sempre procurar a Unidade de Saúde, após o aparecimento destes sintomas.
“A vacinação é a melhor forma de prevenção. Se tomada em até 72 horas, a doença não se manifesta no paciente. E é esse o foco das vigilâncias nos munícios: bloquear a doença, impedindo o contágio”, alertou Arlete Baldez
A procura pela vacina em crianças, segundo ela, aumentou este ano, atingindo mais de 95% de procura. O cenário é positivo para Rondônia, mas embora não haja registro da doença, Estado e demais municípios seguem em alerta. “Estamos tranquilo, mas dando continuidade as barreiras e trabalhos de prevenção”, finalizou a gerente estadual de vigilância epidemiológica da Agevisa/RO.