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porto velho, quinta-feira 28 de novembro de 2024
BRASIL: A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou uma nota técnica para orientar hospitais, clínicas e demais serviços de saúde sobre os procedimentos que devem ser feitos nos casos envolvendo varíola do macaco (Monkeypox) no país.
Para o controle de infecções, a agência recomenda que seja mantida uma distância mínima de um metro entre os leitos dos pacientes, acomodação em quarto privativo e bem ventilado, isolamento dos infectados até o desaparecimento das crostas das lesões e instalação de barreiras físicas em áreas de triagem de casos suspeitos.
É recomendado aos profissionais de saúde o uso de EPI (equipamentos de proteção individual), como máscaras, óculos de proteção ou protetor facial.
A Anvisa informa ainda que não existem saneantes específicos para limpeza de superfícies contaminadas. Dessa forma, devem ser utilizados produtos aprovados pelo órgão para higienização.
As secretarias Estadual e Municipal da Saúde de São Paulo confirmaram o primeiro caso de varíola do macaco no Brasil na tarde de ontem.
A varíola do macaco é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, este contato pode se dar por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias.
A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.
Não há tratamento específico, mas, de forma geral, os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões.
O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.