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    porto velho, sábado 30 de novembro de 2024

Morto linchado no Guarujá levou “surra” a mando da ex-mulher, diz irmão da vítima

Em reviravolta, irmão diz à polícia que comerciante morto foi agredido dois dias antes, a mando da ex, pelo mesmo grupo que o linchou


metropoles

Publicada em: 08/05/2023 17:08:46 - Atualizado

BRASIL: Uma reviravolta deve mudar os rumos da investigação sobre a morte do comerciante Osil Vicente Guedes, de 49 anos, que faleceu nesse domingo (7/5), três dias após ser espancado por quatro homens no Guarujá, no litoral sul paulista.

A versão inicial de que ele teria sido vítima de uma fake news, ao ser confundido com um ladrão de motos na rua, pode cair por terra com a nova informação, obtida com exclusividade pelo site.

De acordo com familiares, dois dias antes do crime, na terça-feira (2/5), Osil foi agredido pelo mesmo grupo que o espancou, na mesma região. Na ocasião, os agressores também quebraram a motocicleta do comerciante, que foi socorrido por um irmão.

A agressão aconteceu em Vicente de Carvalho, bairro do Guarujá onde vive a ex-mulher de Osil, a psicóloga Vanessa Regina Benedito de Almeida, de quem ele havia se separado recentemente.

Após o episódio, Osil chegou a mandar um áudio a um familiar em que conta ter sido espancado e acusa a ex-mulher de ser a responsável.

A primeira agressão teria ocorrido logo após Osil sair do consultório de Vanessa, quando o casal teria brigado. Na ocasião, de acordo com a polícia, ele agrediu a ex-mulher, que acionou a Polícia Militar. Quando os PMs chegaram, ele já havia deixado o local.

Foi após essa briga que Osil levou a primeira “surra”, conforme relatou à polícia o irmão C.G., nesse domingo (7/5), horas após a morte do comerciante ser confirmada pelo Hospital Santo Amaro.

Segundo familiares, o comerciante estava deprimido por causa da separação e tomava remédios de uso controlado (tarja preta).

À polícia, C.G. disse que a ex-mulher de seu irmão foi a mandante da primeira “surra”, feita pelo mesmo grupo que espancou o comerciante dois dias depois. Procurada, a psicóloga não respondeu aos chamados da reportagem.

“Versão plantada”

Para a família, a versão de fake news foi plantada para criar um argumento que justificasse o ataque contra Osil. “Ali foi pau-mandado. Os quatro caras foram mandados para fazer essa desgraça com ele”, disse outro familiar da vítima que pediu para não ser identificado.



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