BRASIL: O crime bárbaro envolvendo Debora da Silva Alves, uma jovem de apenas 18 anos que estava grávida de oito meses, abalou toda a cidade de Manaus. A descoberta do corpo da jovem na manhã desta quinta-feira (03), após cinco dias de seu desaparecimento, trouxe à tona um mistério cruel e perturbador. 

Os familiares, movidos pela dor, enfrentaram o difícil momento de reconhecimento do corpo no Instituto Médico Legal (IML). O horror da situação foi ampliado pela condição do corpo, queimado e mutilado. Mesmo diante de tamanho horror, os detalhes presentes no cadáver foram fundamentais para que a família reconhecesse Debora. 

A madrasta da vítima, emocionada, revelou que elementos como a roupa idêntica à foto enviada à polícia, o brinco de argola que ela sempre usava e o cabelo igual ao seu foram cruciais para a identificação. Porém, o pai de Debora apresentou uma resistência emocional, especialmente em relação à arcada dentária, descrevendo diferenças que a assistente social atribuiu à negação do falecimento de forma brutal. 

O local onde o corpo foi encontrado, na Comunidade Parque Mauá, no bairro Mauazinho, foi cenário de violência extrema. As evidências indicam que a vítima foi assassinada com requintes de crueldade, sendo queimada dentro de um camburão preto. 

Os pés cortados e ossos expostos pelos efeitos das chamas evidenciam a brutalidade do ato. Além disso, um pano envolvendo o pescoço, indicando uma possível asfixia, e a descoberta de um objeto semelhante a um crânio infantil aumentaram ainda mais a dor e o questionamento sobre o que poderia ter acontecido com a criança que Debora carregava em seu ventre. 

As suspeitas recaíram sobre o ficante da jovem, um segurança cujo nome e idade ainda não foram divulgados pelas autoridades. As investigações apontam para ele como o principal suspeito do desaparecimento de Debora. 

A última vez em que a jovem foi vista foi em um local no bairro Gilberto Mestrinho, na zona Leste de Manaus, após receber uma ligação dele. As investigações seguem.