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porto velho, quinta-feira 28 de novembro de 2024
BRASIL: Uma tragédia abalou a tranquila o último domingo (20) em São Bernardo do Campo – SP, deixando amigos e familiares de Aline Candalaft, de 31 anos, em estado de choque e tristeza profunda.
A jovem fonoaudióloga, conhecida por sua dedicação à profissão e amor incondicional aos animais, teve sua vida tragicamente interrompida em um crime que chocou a comunidade.
Lucas Bonfim Lhamas, namorado de Aline, admitiu a responsabilidade pelo crime em mensagens enviadas ao pai da vítima.
O suspeito indicou que o corpo de Aline estaria na residência localizada na Rua Rio Verde, 170. A polícia foi acionada imediatamente e, ao chegar ao local, encontrou o corpo de Aline em avançado estado de decomposição, segurando um terço, com a faca acreditada ter sido usada no crime ao lado dela.
O que torna esse trágico acontecimento ainda mais perturbador é o passado de Lucas, que em 2015 foi acusado de assassinar seu próprio pai. A revelação desse histórico criminal lançou uma sombra sinistra sobre o relacionamento entre Lucas e Aline, aumentando ainda mais a perplexidade da comunidade local.
Aline Candalaft será sempre lembrada por sua ternura, seu amor aos animais e seu profissionalismo na área da fonoaudiologia.
Seu legado é um testemunho de sua paixão e dedicação à vida. Amigos e parentes, devastados pela perda, agora clamam por justiça.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo emitiu uma nota informando que a Polícia Civil de São Bernardo do Campo está intensificando as diligências para encontrar Lucas Bonfim Lhamas, de 34 anos, suspeito do assassinato brutal de Aline.
As autoridades estão determinadas a esclarecer esse caso chocante e levar o culpado à justiça. Amigos próximos de Aline, que preferiram manter o anonimato, revelaram detalhes alarmantes sobre a relação do casal.
Lucas havia se mudado recentemente para a casa de Aline no bairro Rudge Ramos, uma mudança que visava abrigar os animais resgatados por Aline.
No entanto, ele já tinha histórico de entrar na casa dos pais de Aline sem permissão, usando uma chave reserva. Após o crime, foi descoberto que Lucas também pegou o celular de Aline e retirou uma quantia significativa de sua conta bancária.
O caso fica ainda mais sombrio com a revelação de que a própria família de Lucas havia alertado Aline sobre o comportamento do namorado, insinuando que ela “era muito boa” e deveria “tomar cuidado” com ele. Desde a última quinta-feira, data estimada da morte de Aline, Lucas enganava o pai da vítima, respondendo mensagens como se fosse ela, até a chocante confissão no domingo.
Hoje, 21 de agosto de 2023, Aline foi sepultada no cemitério Quarta Parada. A busca por justiça ecoa na comunidade enquanto Lucas continua foragido, deixando uma cidade inteira em luto e perplexidade diante dessa tragédia que abalou São Bernardo do Campo.
Contato com o namorado Desde quinta-feira (17), o pai da vítima enviava mensagens para o namorado da filha pedindo para falar com ela, mas a todo tempo o investigado dava desculpas, dizia que eles estavam passeando ou que o celular dela havia “pifado”.
O pai de Aline continuou tentando contato, e Lucas continuava dando desculpas dizendo que o sinal do celular estava ruim. Mas três dias depois, Lucas confessou: “Infelizmente, a Aline está morta. Ela já está morta faz bastante tempo. Sinto muito, eu a amava, mas não teve jeito”. Ele desligou o celular e fugiu.
A Justiça de São Bernardo do Campo decretou a prisão temporária de 30 dias, na segunda-feira. Lucas e Aline estavam juntos havia um ano e dois meses.
O caso foi registrado como feminicídio e é acompanhado pela delegada seccional Kelly Cristina Sachetto Cesar de Andrade e delegada Priscila Camargo.
Pai assassinado em 2016
Lucas matou o pai em 15 de fevereiro de 2016.
Na época, durante a madrugada, no bairro Santa Maria, em Santo André, deu golpes de faca contra Lourival Garcia.
O rapaz já havia passado por clínicas de reabilitação quando fazia o uso de drogas. Em 15 de fevereiro de 2016, a mãe dele contou ao delegado que o filho tinha transtorno psiquiátrico e fazia tratamento no Hospital Mário Covas. Tinha a cada seis meses surtos e era socorrido pelo Samu com frequência.