Fundado em 11/10/2001
porto velho, quinta-feira 28 de novembro de 2024
BRASIL: Uma família de Japeri, localizada na Baixada Fluminense, está em busca de justiça após um incidente trágico que deixou um adolescente de 15 anos tetraplégico durante uma sessão de treinamento de jiu-jitsu há aproximadamente um mês.
Douglas Souza Braga, atualmente em estado grave, encontra-se internado no Hospital Geral de Nova Iguaçu e enfrenta complicações clínicas e neurológicas, com um prognóstico incerto de alta médica.
O terrível incidente ocorreu em 27 de julho, quando o jovem sofreu uma lesão devastadora na coluna durante o que parecia ser uma queda nas instalações do Centro de Treinamento Renan Teodoro, um local credenciado ao grupo GFTeam em Japeri.
A mãe de Douglas, Suzane Cristina Santos, recebeu uma ligação naquele dia informando sobre a queda de seu filho. Dado que Douglas havia estado envolvido na prática do jiu-jitsu desde os 8 anos de idade, ela inicialmente subestimou a gravidade do incidente, especialmente porque o instrutor minimizou a situação, chamando-a de “uma coisa boba”.
Na época, Douglas já possuía a faixa laranja. De acordo com os relatos disponíveis, Douglas estava treinando com um jovem de 21 anos, que tinha uma graduação superior à dele, e o treino aconteceu sem a supervisão direta de um instrutor.
Aparentemente, estava ocorrendo uma aula coletiva, e o instrutor estava ocupado tirando fotos, como confirmou um colega de Douglas.
No entanto, após uma tomografia realizada no hospital, foi tristemente confirmado que Douglas havia ficado tetraplégico.
A mãe, Suzane, compartilhou o devastador diagnóstico da médica: “Mãe, não foi uma coisa boba. Eu nem sei como falar para vocês, mas o filho de vocês está tetraplégico”.
Para tratar a lesão, Douglas precisou passar por uma cirurgia que envolveu a inserção de três placas de titânio em sua coluna.
Em um evento angustiante, ele sofreu uma parada cardíaca na quarta-feira passada, 30 de agosto, mas felizmente foi reanimado.
Em uma conversa com sua mãe, Douglas descreveu que foi jogado violentamente no chão e gritou de dor no momento do incidente.
Em busca de respostas e justiça, a família procurou a 63ª Delegacia de Polícia (DP) em Japeri, porém, em 12 de agosto, o pedido de registro do caso foi recusado pelo policial de plantão, que alegou que não se tratava de um assunto de competência policial e sugeriu que a Defensoria Pública fosse contatada.
A família enfrenta agora uma luta incansável em busca de responsabilização pelos acontecimentos que levaram à tragédia de seu filho.