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    porto velho, sexta-feira 11 de julho de 2025

Nova autópsia revela maneira como Juliana Marins morreu na Indonésia: "Período agonal"

Peritos afirmam que a brasileira sofreu por um período "agonal" após a queda no Monte Rinjani, na Indonésia


IG

Publicada em: 09/07/2025 09:51:33 - Atualizado

BRASIL: O laudo da segunda autópsia realizada no Brasil confirmou que Juliana Marins, de 26 anos, morreu em decorrência de uma queda de grande altura. A jovem publicitária teve múltiplos traumas pelo corpo e sofreu uma hemorragia interna causada por lesões em vários órgãos, típicas de um impacto de alta energia.

O exame foi feito após o corpo de Juliana ser repatriado da Indonésia. Segundo os peritos, a brasileira sobreviveu, no máximo, por 15 minutos após o impacto. As condições em que o corpo chegou ao Brasil, no entanto, impediram os especialistas de determinarem o horário exato da morte.

O laudo também aponta que Juliana pode ter passado por um momento de sofrimento físico e psicológico antes de morrer, caracterizado por um possível período “agonal”, além de apresentar sinais de intenso estresse endócrino, metabólico e imunológico.

A nova perícia foi autorizada pela Justiça a pedido da família da jovem, que alegava inconsistências na certidão de óbito emitida pelas autoridades da Indonésia. Um perito da Polícia Federal e um técnico indicado pelos parentes acompanharam o trabalho dos legistas brasileiros.

A principal dúvida da família era em relação ao tempo entre a queda e o resgate do corpo, que só foi retirado do local quatro dias depois do acidente. O resultado do exame foi divulgado quase uma semana após a chegada do corpo ao Rio de Janeiro.


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