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porto velho, quinta-feira 17 de julho de 2025
BRASIL: O empresário Gabriel Tacca, a esposa dele, a médica ginecologista Sabrina Iara de Mello, e o comerciante Danilo Guimarães foram alvos da Operação Inimigo Íntimo nesta terça-feira (15), que investiga o assassinato a facadas de Ivan Michel Bonotto, de 35 anos, em Sorriso, a 420 km de Cuiabá. Gabriel e Danilo foram presos.
Ivan Michel Bonotto era empresário e morava em Tapurah. Segundo a polícia, sempre que ele ia a Sorriso, costumava se hospedar na casa do casal Gabriel e Sabrina. Ainda há poucas informações sobre sua vida pessoal.
O empresário Gabriel Tacca é apontado como mandante do crime, enquanto o comerciante Danilo Guimarães é investigado como executor. Os dois foram presos nesta terça-feira na Operação Inimigo Íntimo.
A médica Sabrina é investigada por fraude processual. A polícia afirma que ela pode ter invadido o celular de Ivan para apagar provas do crime e dificultar as investigações.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Bruno França, Danilo já tem condenação por roubo.
As investigações apontam que Ivan era amigo próximo de Gabriel e mantinha um relacionamento extraconjugal com a esposa dele. Segundo a polícia, ao descobrir o caso, Gabriel contratou Danilo para matar Ivan.
Veja o vídeo:
Ivan foi esfaqueado no dia 22 de março no bar de Gabriel. A polícia afirma que o suposto mandante do crime e Danilo tentaram simular uma briga de bar, mas imagens de câmeras de segurança mostraram que a vítima foi atraída ao local e atacada pelas costas, de surpresa.
Ivan foi levado a um hospital particular em Sorriso com diversas perfurações de faca espalhadas pelo corpo. Ele morreu no dia 13 de abril, após sofrer uma parada cardiorrespiratória.
Na época, Gabriel foi ouvido na delegacia e disse que o caso se tratava de uma briga motivada por um desentendimento relacionado ao consumo de bebidas alcoólicas no bar dele.
Ele afirmou que não conhecia nem mantinha qualquer relação com Ivan, tampouco com Danilo, suspeito de ser autor das facadas.
"Após o crime, o dono do bar e o autor das facadas se mantiveram na distribuidora conversando por um minuto e 42 segundos. Depois que o autor sai, o dono do bar ainda aguarda mais 11 minutos, com a vítima em estado crítico, para levá-la ao hospital. A alegação de que ele havia chamado a polícia e os bombeiros é falsa. Nos registros, não houve ligação nenhuma", afirmou o delegado.
Ainda na época do crime, Danilo também se apresentou voluntariamente à polícia, alegando uma versão semelhante: que se envolveu na confusão durante uma briga de bar e agiu em legítima defesa.