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    porto velho, terça-feira 2 de setembro de 2025

Em meio a julgamento de Jair Bolsonaro, oposição pressiona por projeto Anistia

O projeto tem como objetivo conceder perdão a todos que participaram de manifestações em qualquer lugar do Brasil após as eleições de 2022


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Publicada em: 01/09/2025 16:50:46 - Atualizado


Com o início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus da suposta tentativa de golpe de Estado, marcado para terça-feira (2), a oposição no Congresso Nacional se prepara para uma semana de intensas movimentações políticas. A bancada do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, vai tentar emplacar o Projeto de Lei (PL) da Anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

O líder do partido na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL), confirmou ao Portal iG que a prioridade da bancada para esta semana é aprovar a pauta. Nos bastidores, os parlamentares apoiadores de Bolsonaro unem forças para levar para a reunião de líderes, de terça-feira, o debate sobre a inclusão do projeto na pauta do plenário.

A intenção é pressionar o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos), a votar o projeto, que é um pedido da oposição desde que o Supremo Tribunal Federal ( STF) começou a julgar os envolvidos nos ataques aos prédios dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023.

Embora admita não ter muitas esperanças de que Jair Bolsonaro seja absolvido das acusações no STF, classificando o processo como um "julgamento político, nada jurídico", a bancada garante que não vai recuar na defesa do ex-presidente e de seus aliados.

PL da Anistia

O PL da Anistia foi protocolado em 2022, pelo deputado Major Vitor Hugo (PL). Desde então, o projeto esteve em debate diversas vezes, com a oposição pressionando para a votação da propostas.

Em abril deste ano, o partido chegou a reunir assinaturas suficientes para apoiar o requerimento de urgência ao projeto. A intenção era encurtar a tramitação da propostas, fazendo-a ser votada diretamente no plenário da Câmara.

Entretato, após embates entre oposição e a base governista, o presidente da Casa, Hugo Motta, decidiu adiar a votação da urgência. Com isso, a intenção era buscar um acordo entre as lideranças partidárias.


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