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Colapso na saúde do Amazonas preocupa Rondônia e Acre

O Amazonas voltou a bater o recorde de internações diárias por Covid-19 nos últimos dias.


Assessoria

Publicada em: 11/01/2021 11:34:42 - Atualizado

MANAUS: Estados vizinhos do Amazonas estão monitorando de perto o colapso da saúde na capital Manaus. Rondônia, Acre, Roraima e Pará temem que o colapso no estado vizinho os afete diretamente, tanto no aumento de casos de covid-19 como na área econômica. O estado do Amazonas é um dos estados mais rico da região norte, somente a área metropolitana de Manaus tem mais de 2 milhões de habitantes.

Covid no Amazonas

O Amazonas voltou a bater o recorde de internações diárias por Covid-19 nos últimos dias. Foram 235 novas hospitalizações no Estado, número mais alto registrado no estado desde o início da pandemia, mesmo com o colapso na rede de saúde, vivido entre abril e maio de 2020. Desse total, somente em Manaus foram 228 novas internações.

Segundo o boletim divulgado pela Fundação de Vigilância em Saúde neste sábado, o número de mortes subiu para 5.669, com mais 54 óbitos provocados pela doença. Do total, 43 mortes ocorreram nas últimas 24 horas e onze falecimentos foram registrados em dias anteriores, mas confirmados agora.

Foram registrados 1.856 novos casos, elevando para 212.996 o número de infectados em todo o Amazonas. O boletim diário é construído com as informações disponibilizadas diariamente pelas prefeituras municipais, todos os dias da semana, incluindo fins de semana e feriados.

Ao todo, 13 municípios não atualizaram o sistema de informação para consolidação dos dados do boletim. São eles: Eirunepé, Humaitá, Iranduba, Itamarati, Juruá, Nova Olinda do Norte, Novo Aripuanã, Santa Isabel do Rio Negro, Silves, Tapauá, Tefé e Tonantins.

O número de sepultamentos também aumentou. Manaus teve um total de 130 enterros nos cemitérios da capital neste sábado - é o número mais alto registrado em 2021 e está próximo de alcançar o recorde de enterros registrado em 26 de abril do ano passado. Na época, durante o primeiro surto da pandemia, em um único dia foram registrados 140 sepultamentos.


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