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    porto velho, domingo 19 de maio de 2024

Explosão do garimpo em terra indígena deixa rastro de devastação

Abaixo, nesta reportagem, especialistas e órgãos resumem, em 4 pontos, o que torna a ação de criminosos possível


g1

Publicada em: 27/06/2021 10:42:13 - Atualizado

A Terra Indígena (TI) Munduruku, no Pará, sofre desde março com invasões, incêndios e ataques praticados por garimpeiros armados. A exploração mineral nessas áreas é crime, mas prospera sem reação efetiva de autoridades, tanto que a tomada de ações contra as ilegalidades precisou ser determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) mais de uma vez somente neste ano.

Abaixo, nesta reportagem, especialistas e órgãos resumem, em 4 pontos, o que torna a ação de criminosos possível, como a realidade da cidade de Jacareacanga (Pará) mostra o retrato do desgoverno ambiental em proteger terras indígenas e quais lições os sucessivos ataques ao povo Munduruku deixam para o combate ao garimpo ilegal no principal bioma do país e do mundo, a Amazônia.

Os pontos destacados pelos especialistas ouvidos pelo G1 são:

  1. Devastação cresce sem operações efetivas contra o garimpo
  2. Organizações criminosas tornam o garimpo uma atividade empresarial
  3. Comércio do ouro ilegal alimenta exploração em terras indígenas
  4. Atuação de líderes políticos ou órgãos de governo gera incentivo direto ou indireto

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