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porto velho, sábado 21 de junho de 2025
Uma ex-funcionária do ginecologista e obstetra Renato Kalil o acusou de ter cometido abuso sexual contra ela dentro da casa dele. A mulher relatou que o médico pediu para ela “tocar” nele e afirmou que o violência sexual chegou a envolver relações sexuais.
“No primeiro momento foi a coisa mais difícil da minha vida”, disse a vítima de abuso sexual em entrevista ao Fantástico. “Para mim ele é um doente”, complementou a mulher que foi violentada.
A denúncia da ex-funcionária se soma a de outras mulheres que também foram vítimas de abuso sexual, violência obstétrica e gordofobia cometidas por Renato Kalil.
Letícia Domingues também revelou, ao Fantástico, que foi abusada pelo médico, em 1991, quando estava internada em São Paulo. “Eu estava deitada, sonolenta, eu acordei com ele em cima de mim, com o pênis dele na minha boca, a minha camisola estava aberta e com a outra mão ele passava no meu peito e ele acabou ejaculando na minha cara”, relatou a bancária.
“Eu lembro da situação que eu estava, que eu não tinha força para falar, para gritar”, disse Letícia Domingues. A bancária conta que só falou sobre o estupro em 2009 para amigos próximos.
“Tudo isso aconteceu em 1991. Então demorei muitos anos para falar sobre isso. E agora? Há 30 anos presa nessa mesma condição de medo”, afirmou a mulher.