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porto velho, sábado 21 de junho de 2025
BRASIL: O conferente de uma transportadora, Clóvis Juliano da Silva, foi morto ao intervir em uma briga de casal, em Pouso Alegre. A informação é de uma pessoa próxima à vítima, que não quis se identificar. O relato é que Juliano estava na casa de uma amiga, na Rua Inconfidentes, no Bairro São João. Ele confraternizava com amigos, na madrugada de domingo (19/12). A PM citou que o crime teve origem em motivo fútil.
Segundo a fonte contou ao Terra do Mandu, enquanto eles estavam na confraternização, um casal brigava na casa ao lado. A pessoa afirma que a polícia foi acionada, mas não chegou ao local. A PM respondeu que inicialmente não tem registro do acionamento. O casal teria ido para a rua, quando a mulher foi agredida pelo companheiro e mais um homem.
Juliano interveio na briga. A informação é que a confusão virou um tumulto generalizado e até uma vizinha teve o nariz quebrado, após tentar conter a agressão contra a mulher. A fonte afirma que o suspeito jurou Juliano de morte, após levar um tapa dele. Quatro tiros atingiram Juliano, aponta a Polícia Civil.
A Polícia Militar informou que durante a confusão, o autor do crime invadiu o quintal da casa onde Juliano estava. Ele atirou e fugiu em um Celta, que foi encontrado abandonado no Bairro São Geraldo, ainda no domingo.
Juliano era conferente em uma transportadora. Pessoas próximas a ele o descreveram como um homem alegre, caridoso, de muitas amizades, querido na comunidade. Uma das características apontadas por pessoas que conviviam com ele era que Juliano sempre teve o coração disposto a ajudar. Esse aspecto o fazia defender inclusive crianças e mulheres de injustiças. A família está transtornada com o assassinato. Colegas de trabalho por onde ele passou, familiares e amigos manifestaram o carinho por ele em redes sociais. No velório e enterro, havia essoas até de outros municípios, que vieram prestar a última homenagem ao familiar e amigo. Apesar de não ter filhos, ele convivia com frequência com os sobrinhos, que agora chamam pelo tio, sem entender o que aconteceu. A família quer justiça.