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porto velho, segunda-feira 23 de junho de 2025
Um ato pela morte do congolês Moïse Kabagambe em frente ao quiosque Tropicália, onde ele foi morto a pauladas, na Barra da Tijuca, zona oeste da Cidade, reúne dezenas de pessoas em uma manifestação pacífica. O quiosque passará a ser administrado pela família do refugiado.
Moïse trabalhava prestando serviço aos quiosques Tropicália e Biruta, que seguem interditados e serão transformados em memorial à cultura africana. Outros protestos ocorrem em cidades de todo o país para marcar o brutal assassinato no último dia 24. Os grupos lutam contra o racismo e a xenofobia.
No Rio de Janeiro, amigos, parentes e representantes do movimento negro cobram respostas rápidas e contundentes da Justiça para o caso que chocou a comunidade africana e teve repercussão internacional. A motivação do crime é investigada por policiais da Delegacia de Homicídios da Capital.