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porto velho, segunda-feira 25 de agosto de 2025
BRASIL: O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) realiza uma reunião de emergência após a Rússia cercar e bombardear a maior usina nuclear da Europa, na Ucrânia.
O embaixador do Brasil na ONU, Ronaldo Costa Filho, condenou o ataque. Para ele, o risco de um vazamento traz “consequências sérias para a população”.
“Estamos confrontados com a possibilidade de um acidentes nuclear. Precisamos exigir um cessar-fogo e a diminuição de hostilidade”, defendeu.
Costa Filho, no discurso, citou a legislação internacional que proíbe ataques a esse tipo de estrutura. “Isso deve ser respeitado o tempo todo. Peço que todas as partes se abstenham de qualquer ações que possam prejudicar”, frisou. “Tenho preocupação com os últimos acontecimentos. Esse não é o momento para intensificar e inflamar a retórica”, concluiu.
O embaixador russo na ONU, Vasily Nebenzia, chamou de “campanha de desinformações contra a Rússia” a acusação de bombardeio à usina. Ele negou que a central tenha sofrido impactos.
“A usina foi tomada em 28 de fevereiro pelas forças russas. Fizemos isso para evitar que nacionalistas ucranianos e outros terroristas se beneficiem e façam ameaças nucleares. Além disso, para evitar interrupção do fornecimento de energia para Ucrânia e consumidores europeus. A equipe que está operando tem experiência e sabe cuidar da usina”, defendeu.
Segundo Nebenzia, a “operação continua normalmente“. “A usina continua operando e não existe nenhum risco de vazamento de material radioativo”, garantiu na ONU.