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porto velho, quarta-feira 25 de junho de 2025
BRASIL - Um laudo pericial confirmou a presença de sangue no carro de Wellington Galindo de Queiroz, o principal suspeito de ter matado a menina Lara Nascimento, de 12 anos, em Campo Limpo Paulista, em março. Segundo informações do repórter Bernardo Armani, do Cidade Alerta, a polícia confirmou ter encontrado sangue no veículo, e agora investiga se é de fato sangue humano. Caso confirmado, os investigadores vão apurar se é sangue de Lara.
Wellington foi flagrado por câmeras de segurança dirigindo na região onde Lara foi vista pela última vez, uma área rural de Campo Limpo Paulista. O carro foi apreendido. A Justiça já determinou a prisão preventiva de Wellington, que é considerado foragido.
Quase três semanas após o corpo de Lara Maria Nascimento ter sido encontrado em Campo Limpo Paulista (SP), a polícia de São Paulo continua buscando o responsável pelo crime e as motivações para o assassinato.
Um laudo já apontou a causa da morte: traumatismo cranioencefálico causado por agente contundente. O laudo revelou que a menina sofreu quatro golpes na cabeça, possivelmente com objetos como um martelo ou picareta. No entanto, não havia sinais de violência sexual.
A polícia tem outras pistas recentes ainda sem respostas, que mobilizam parte das diligências da investigação. Confira:
Os investigadores apuram se Wellington Queiroz, considerado foragido da Justiça, de fato viajou para Pernambuco.
A hipótese de o suspeito ter deixado São Paulo já era considerada e foi corroborada por um áudio em que ele pede um pagamento por Pix a uma cliente e comunica a ela que estaria em Pernambuco.
Um homem invadiu uma residência no bairro de Botujuru, muito próximo à casa da família de Lara, e tentou sequestrar uma menina de 10 anos, chamada Maria Julia.
Após os gritos e pedidos de socorro, ele fugiu do local, e até agora não foi encontrado.
Os familiares de Maria Julia receiam que o caso tenha relação com o assassinato de Lara. Thais, a mãe, disse que teme que haja um maníaco aterrorizando crianças na região.
A Polícia Civil também investiga o crime, registrado em boletim de ocorrência como violação de domicílio.
Uma perícia foi feita na casa em que Wellington vivia. No local, um buraco foi encontrado. Luana, a mãe de Lara, relatou que o laudo médico afirma que a morte da menina ocorreu 12 horas depois do seu desaparecimento.
Assim, a perícia deve revelar se a menina foi mantida no buraco durante esse período.
O carro prata utilizado pelo principal suspeito do crime pertencia, na verdade, a uma mulher. Ela disse que não o conhecia e apenas emprestou o veículo a Wellington.
No entanto, a investigação também considera a hipótese de que a proprietária do automóvel seja esposa do suspeito.
Um material de DNA encontrado nas unhas de Lara pode apontar quem foi o assassino da menina de 12 anos. O resultado da perícia ainda é desconhecido.