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Hóspede que matou dona de hotel com extintor estava sem pagar diárias, afirma delegado

Ele deve responder por homicídio qualificado por motivo fútil e meio cruel.


g1

Publicada em: 07/06/2022 16:38:27 - Atualizado

BRASIL: A Polícia Civil investiga as circunstâncias que levaram um hóspede a matar, com golpes de extintor, a empresária Maria José Antunes, de 64 anos, em um hotel de Orlândia (SP) na noite de segunda-feira (6).

Segundo o delegado Clodoaldo Vieira Delgado, o indiciado Eduardo Teixeira Mendes, de 41 anos, preso em flagrante após o crime, permaneceu em silêncio durante depoimento.

As primeiras diligências apontam que o suspeito estava com o pagamento de diárias pendente no hotel e a família dele chegou a ser avisada pelos donos do estabelecimento.

"As informações iniciais aqui dão conta de que ele estava hospedado desde o dia 1º [de junho] e nos últimos dias não pagava diárias. A administração do hotel entrou em contato com familiares e acho que não encontraram ele ontem à noite, mas ao retornar ao hotel às 20h ele acabou agredindo os empresários, proprietários do hotel", afirmou, em entrevista à EPTV, afiliada da TV Globo.

Mendes deve passar por audiência de custódia na tarde desta terça-feira (7) e responde por homicídio qualificado por motivo fútil e meio cruel, além de lesão corporal, pelas agressões contra o marido da empresária, Sebastião Lorente.

Sem antecedentes criminais

O delegado afirma que ainda não é possível explicar quais as motivações do crime no hotel.

Segundo ele, o engenheiro indiciado pelo homicídio não tinha antecedentes criminais e, sendo morador de Orlândia, estava longe da família há quase uma semana, por razões ainda não esclarecidas.

Além de resultados de exames do Instituto Médico Legal (IML) e da perícia no hotel, a Polícia Civil espera obter imagens de câmeras de segurança do local.

"No interrogatório dele, ele permaneceu calado. E ele não possui antecedentes criminais, então a gente vai investigar a vida pretérita dele e verificar qual problema de comportamento que ele apresentava aqui e a motivação de tanta fúria pra praticar esse crime hediondo, um homicídio qualificado pela crueldade e futilidade e a agressão violenta contra o empresário que sobreviveu", diz.


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