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porto velho, sexta-feira 27 de junho de 2025
BRASIL-A expectativa da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) de desbloquear a totalidade do orçamento destinado às universidades públicas federais brasileiras para 2022 foi por água abaixo. Na última sexta-feira, o Ministério da Educação informou que metade dos R$ 3,2 bilhões bloqueados uma semana antes seria liberada, mas nesta quinta-feira (9), o governo federal anunciou o remanejamento da outra metade para outro ministério.
A notícia foi recebida com estarrecimento pelo presidente da Andifes, Marcus David, que pretende agora recorrer ao Congresso Nacional. “Estamos em uma situação gravíssima. A situação é muito preocupante. Perdemos 50% do que foi bloqueado. A única possibilidade é buscar reverter esse processo por meio de um projeto de lei”, disse.
O Ministério da Educação anunciou na última sexta-feira (3) a redução do bloqueio de 14,5% para 7,2% nos recursos de uso discricionário das universidades federais. Com os 3,6% restantes bloqueados e sem possibilidade imediata de reverter o processo, ainda segundo David, acarretará impacto direto nas universidades, afetando despesas de restaurantes universitários, bolsas de monitoria, extensão e manutenção científica, além de custos de energia, água, segurança, e nos contratos de manutenção e limpeza.