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porto velho, segunda-feira 7 de julho de 2025
BRASIL: O risco de incêndio em um prédio no centro de São Paulo faz com que todo o entorno dele também esteja sob ameaça. A avaliação é do engenheiro civil Roberto Racanicchi, coordenador adjunto da Câmara Especializada de Engenharia Civil do Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo).
Na noite do dia 10 de julho, chamas de grandes proporções tomaram conta de diversos prédios localizados entre a rua 25 de Março e o Mercado Municipal. O incêndio fechou o comércio e assustou lojistas e pedestres que circulavam pelas ruas.
Estruturas antigas e precárias, ausência de manutenção elétrica e o armazenamento de materiais inflamáveis tornam os edifícios da região central da cidade mais suscetíveis aos incêndios. "Se um prédio como aquele entrar em colapso, o estrondo causado e o movimento do edifício em chamas no chão pode danificar todas as estruturas do entorno", explica o engenheiro.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para apagar um incêndio que teve início em um galpão onde funcionavam lojas de brinquedos e artigos de festas, na rua Barão de Duprat, altura do número 95, na Sé, bairro do centro histórico de São Paulo.
As chamas comprometeram a estrutura do edifício e se alastraram para outros três empreendimentos. Os bombeiros conseguiram entrar no prédio por volta das 4h do dia seguinte ao incêndio, e o fogo foi contido somente depois de 60 horas do início da ação.