PORTO VELHO - RO: Ali às margens do Rio Madeira, o portal de entrada da cidade para quem vem por navegação, o porto do Cai N’água é o cenário que adorna a primeira impressão de quem está chegando na Capital. 

Logo no desembarque os visitantes já se deparam com passarelas improvisadas e pranchas de madeira por onde precisam passar, sem a menor segurança, as mesmas também são utilizadas para retirar as mercadorias das embarcações. 

Já saindo das margens do rio, em terra firme, mais mato do que terra. No mercado, nenhum boxe aberto, lugar onde o comerciante deveria estar ganhando seu pão de cada dia, mas é mais uma porta fechada. 

As tristes cenas do portal da imundície demonstram as marcas do abandono de um espaço que deveria ser cuidado, como todo o restante da cidade. 

Os urubus passeiam pelas calçadas esburacadas que rodeiam o local, avisando a quem chega para conhecer Porto Velho, que ali é só o começo da cidade. 

O porto do Cai N’água continua afundado na sujeira, mesmo com os constantes anúncios de que se aproxima a data de inauguração da vizinha, a Estrada de Ferro Madeira Mamoré.

Em recente entrevista ao jornalista Arimar Souza de Sá, direto da Rondônia Rural Show, o prefeito Hildon Chaves prometeu criar uma força tarefa para pelo menos amenizar a dor dos moradores da localidade.