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    porto velho, sexta-feira 29 de novembro de 2024

Preço da cesta básica em Porto Velho registra queda em maio

Levantamento aponta redução de 2,66% nos preços em comparação com abril, porém valor ainda representa 43% do salário mínimo


SGC

Publicada em: 12/06/2023 09:52:21 - Atualizado

PORTO VELHO-RO: No mês de maio, a cesta básica em Porto Velho registrou um custo de R$ 564,41, o que equivale a 43% do salário mínimo atual de R$ 1.302. Apesar disso, a boa notícia é que houve uma redução de 2,66% em relação ao mês anterior, quando o valor era de R$ 579,82.

De acordo com o levantamento realizado pelo Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Rondônia (Unir), a queda acumulada nos preços da cesta básica nos primeiros cinco meses do ano foi de 6,38%. A pesquisa englobou 12 itens essenciais, sendo realizada em diversos estabelecimentos da cidade.

Em comparação com o mesmo período do ano passado, foi constatado um aumento de 3,17% nos preços da cesta básica. No entanto, ao analisar o mês de maio deste ano em relação a abril, apenas um item apresentou alta: o arroz, com aumento de 3,51%.

Por outro lado, os demais produtos tiveram redução nos preços. Os percentuais de queda foram os seguintes:

  • café (-9,48%);
  • óleo (-8%);
  • feijão (-5,09%);
  • banana (-4,16%);
  • tomate (-4,01%);
  • leite (-2,68%);
  • pão (-1,71);
  • farinha (-1,60%);
  • carne (-1,57%);
  • açúcar (-1,41%);
  • manteiga (-0,25%).

Ao considerar a comparação com maio de 2022, observa-se que sete produtos tiveram aumento nos preços. A farinha liderou o ranking, com um aumento expressivo de 40,20%, seguida pela:

  • manteiga (27,52%);
  • banana (18,28%);
  • arroz (15,97%);
  • pão (14,05%);
  • tomate (6,51%);
  • feijão (2,93%).

Por outro lado, cinco produtos registraram queda nesse período:

  • óleo (-40,09%);
  • café (-13,17%);
  • carne (-12,16%);
  • açúcar (-8,44%);
  • leite (-0,38%).

Apesar da redução nos preços em maio, a cesta básica em Porto Velho ainda exerce uma pressão significativa sobre o salário mínimo, representando 43% do valor atual.


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