PORTO VELHO, RO: Inativa há quase dois anos, a plataforma de embarque e desembarque de passageiros e carga do porto do Cai N’água, em Porto Velho, muito provavelmente não será reativada ainda neste ano.

O motivo pela demora é que a plataforma flutuante terá de ser levada até um dique em Manaus, no estado do Amazonas, onde receberá reparos em sua estrutura, que foi condenada por técnicos que mergulharam no rio Madeira e analisaram as avarias que poderiam findar em tragédia caso o porto seguisse funcionando.

De acordo com o presidente da Associação dos Ex-Ferroviários da Madeira Mamoré, George Teles, Porto Velho não possui um dique que tenha capacidade de abrigar a plataforma para a realização dos serviços necessários.

“Protocolamos o pedido em Brasília e tivemos a resposta do Governo Federal de que um novo processo licitatório será aberto para os reparos na plataforma, enquanto isso, também alertamos as autoridades sobre a forma como os trabalhadores estão sendo expostos no porto do Cai N’água, arriscando suas vidas e sem garantias trabalhistas”, afirmou George Teles.

O transporte da plataforma até o dique em Manaus exigirá uma operação de força tarefa para o DNIT em Rondônia e Amazonas.