PORTO VELHO, RO: Nessa quarta-feira,  24 de julho, Porto Velho apresentou a pior qualidade do ar do Brasil, conforme monitoramento em tempo real realizado pela IQAir, empresa suíça especializada em tecnologia de qualidade do ar. 

A capital de Rondônia registrou um Índice de Qualidade do Ar (IQA) de 132, classificando o ar como "insalubre para grupos sensíveis".

O principal poluente identificado foi o material particulado fino (PM 2,5), cuja concentração é 9,6 vezes acima do valor anual recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse poluente, composto por partículas ultrafinas inaláveis, é particularmente difícil de ser eliminado pelo organismo humano e pode causar diversos problemas de saúde.

As principais fontes de PM 2,5 em Porto Velho são a queima de combustíveis fósseis, queima de biomassa, emissões agrícolas de amônia, e atividades de construção e pavimentação. As imagens capturadas mostram uma camada de fumaça sobre a cidade, resultado de desmatamento e queimadas, apontadas pelos especialistas como os principais responsáveis ​​pela má qualidade do ar.

No ranking do IQA do dia, Porto Velho superou cidades como Campinas (SP), que registrou um índice de 99, e São Paulo (SP), com 75. A previsão é que a qualidade do ar piore ainda mais, atingindo níveis críticos até o final de julho.

Este cenário preocupante reforça a necessidade de medidas urgentes para combater as causas da poluição e proteger a saúde da população.

Ranking da qualidade do ar das cidades do Brasil

Fonte: IQAir