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    porto velho, domingo 24 de novembro de 2024

“Os policiais penais estão indo embora”, diz Clébes Dias, presidente do SINGEPERON

Apresentado pelo jornalista e advogado Arimar Souza de Sá, o programa A Voz do Povo recebeu nesta terça-feira (30) o presidente do SINGEPERON...


Redação

Publicada em: 30/07/2024 16:35:34 - Atualizado

Foto: Rondonoticias

PORTO VELHO, RO: Apresentado pelo jornalista e advogado Arimar Souza de Sá, o programa A Voz do Povo recebeu nesta terça-feira (30) o presidente do SINGEPERON, Clébes Dias, que falou sobre as ações da entidade ao longo do ano.

Responsável pelas demandas dos policiais penais, o SINGEPERON vem ao longo de décadas atuando na busca de melhorias para o sistema prisional em Rondônia, com valorização dos servidores e estrutura das unidades.

“Nós temos avançado nos últimos anos, nós temos hoje uma classe que evoluiu, hoje nós temos uma polícia regulamentada, coisa que antigamente não tinha. Essa polícia tem o Grupo Especial para intervenções dentro dos presídios sem a necessidade da Polícia Militar”, afirmou Cléber Dias.

Porém, de acordo com Dias, as condições de trabalho e estrutura das casas de detenção em Rondônia está em situação preocupante, principalmente no que diz respeito a falta de efetivo, que gera uma sobrecarga de trabalho.

“Quando eu entrei tínhamos 16 servidores no plantão que eu trabalhava, em 2012, agora temos seis servidores de plantão, além de mensalmente 21 servidores deixarem de trabalhar na capital para fazer o reforço de plantão em cidades do interior. A única coisa que resolverá isso é um plano de carreira que faça o serviço ficar no cargo”, disse Clébes Dias.

O Plano de Cargos, Carreira e Salário é apresentado como a solução para o fim da evasão dos policiais penais, que acabam buscando outras carreiras no setor público por conta de melhores salários. Para Clébes Dias, o servidor precisa ser valorizado.

“A nossa carreira dá a exigência de nível superior, e se o cara tem nível superior ele não vai querer ficar na carreira de policial penal. Nós estamos entre os piores salários do país e hoje o Governo está cobrando plantão de horas. Nós entramos na Justiça com uma ação para impedir essa cobrança”, falou Clébes Dias.

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