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    porto velho, domingo 24 de novembro de 2024

“A robotização deixou os idosos à mercê de bandidos”, diz professor Francisco Tavares

Apresentado pelo jornalista e advogado, Arimar Souza de Sá, o programa A Voz do Povo recebeu nesta quarta-feira (14) o professor Francisco Tavares...


Redação

Publicada em: 14/08/2024 16:22:54 - Atualizado

PORTO VELHO, RO: Apresentado pelo jornalista e advogado, Arimar Souza de Sá, o programa A Voz do Povo recebeu nesta quarta-feira (14) o professor Francisco Tavares, para uma conversa sobre os rumos da vida moderna e as relações sociais nos dias atuais no que diz respeito ao atendimento público.

Apresentado pelo jornalista e advogado, Arimar Souza de Sá, o programa A Voz do Povo recebeu nesta quarta-feira (14) o professor Francisco Tavares

De acordo com o professor Francisco Tavares, o avanço da tecnologia veio formando um grande número de analfabetos digitais, que não conseguem lidar de forma plena com os serviços através de inteligência artificial.

“A maioria dos serviços públicos estão robotizados, não conseguimos mais falar com uma pessoa, mas é preciso que os órgãos orientem o cidadão a como utilizar esses recursos. As pessoas mais velhas que não tem intimidade com a tecnologia, fica à mercê de golpistas que só andam às espreitas nas agências bancárias”, disse o professor Francisco Tavares.

Ainda de acordo com o professor, as relações sociais pós-pandemia se tornaram pequenas e preocupantes. Ele afirma que o respeito à opinião alheia vem desaparecendo e as pessoas vem querendo tudo no seu momento, o que gera doenças psicológicas e problemas sociais.

“As pessoas querem defender a sua opinião e não respeita a opinião do outro, as relações interpessoais servem para aprimorar o ser-humano em todos os contextos. Nós estamos querendo resolver tudo na hora, mas é por etapa, por momento, tudo ao tempo de Deus”, relatou o professor Francisco Tavares.

O professor Francisco Tavares também abordou sobre a importância do acolhimento nas unidades de saúde públicas, onde o cidadão mais humilde vai e buscar de atendimento em um momento de fragilidade.

“Capacitação, motivação e felicidade são como banho, tem que ter todo dia. Quando você vai nesse lugar é porquê está precisando, e as pessoas que atendem por lá deveriam atender com acolhimento. Eu digo sempre, se o serviço público fosse tratado como uma empresa privada de qualidade não existiria hospital particular”, finalizou o professor Francisco Tavares.

Acompanhe a entrevista completa aqui: 


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