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porto velho, domingo 24 de novembro de 2024
Apresentado pelo advogado e jornalista Arimar Souza de Sá, o programa A Voz do Povo recebeu a advogada Mirian Mateus, coordenadora de políticas públicas em Porto Velho, que falou sobre as ações voltadas para a defesa da família e do combate à violência doméstica na capital do estado.
Atuando ao lado dos conselhos municipais e da rede que une todos os órgãos públicos no combate à violência doméstica, a coordenadoria de políticas públicas em Porto Velho vem atuando na divulgação das informações sobre os direitos das mulheres.
Executando suas atividades com recursos iniciais, já que esse serviço foi implantado pela prefeitura de Porto Velho ainda no ano passado, a coordenadoria conta também com o aporte de recursos do Governo Federal.
“Fizemos um trabalho nas escolas rurais para os jovens saberem sobre o grave problema da violência doméstica. Nossa intenção é que o máximo de mulheres saibam quem tem o direito de serem acolhidas em caso de violência, isso além de apoiar essas mulheres a desenvolverem seu lado de empreendedorismo”, afirmou Mirian Mateus.
Ainda de acordo com a coordenadora, a instalação da Casa da Mulher Brasileira em Porto Velho, a partir do próximo ano, irá melhorar substancialmente o combate à violência doméstica, já que colocará todos os entes dispostos a ajudar a mulher em um só local.
“Nós tivemos esse ganho, e provavelmente ano que vem já está funcionando, porque embora nosso trabalho não seja no momento em que acontece a agressão, diariamente vemos casos horríveis, todos os tipos de violência, até porque ainda temos um machismo institucional que oprime as mulheres em todos os setores”, alegou Mirian Mateus.
De acordo com Miriam Mateus, a coordenadoria de políticas públicas também atua na questão das creches, porém de forma limitada, sendo necessária a mobilização popular para que o alcance desses serviços seja ampliado, fato que pode ser conquistado através das eleições.
“Não é só Porto Velho, é um problema nacional, mas é uma política que a gente tem que buscar, a população tem que exigir, para que tenha mais creches, para que as mulheres possam trabalhar”, finalizou Miriam Mateus.
Uma mulher em situação de perigo iminente pode ligar para o 190, já para sanar dúvidas em relação a lei Maria da Penha, pode ligar para o número 180. Nos canais on-line do Ministério Público ou Tribunal de Justiça é possível emitir uma medida protetiva em caráter de urgência.
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