PORTO VELHO - RO - Conforme se aproximam as eleições estaduais em Rondônia, o cenário começa a fervilhar com antecipações de confrontos por posições chave, incluindo o governo estadual e duas posições senatoriais. As negociações iniciais já estão moldando possíveis alianças entre os políticos da região.

No bloco governista, destaca-se a preparação de Sergio Gonçalves, atual vice-governador pelo União Brasil, que pretende ocupar o cargo máximo do estado no próximo ano e buscar a reeleição. Embora tímido e bastante longe do eleitor, ele se mostra resoluto em sua candidatura, pronto para usar seu poder executivo a favor de sua campanha. 

Ao seu lado Fernando Máximo, outro membro do União Brasil e deputado federal, também se lança à disputa, dizem as más línguas, apoiado pelo governador atual, Marcos Rocha, que almeja um assento no Senado nessa parceria.

No espectro opositor, a competição se acirra com diferentes figuras políticas alinhando suas estratégias. Marcos Rogério, senador pelo PL, já busca alianças para fortalecer sua possível tentativa de governança, com olhos também numa vaga no Senado e considerando o ex-prefeito Hildon Chaves como um potencial candidato senatorial, apesar de Chaves também avaliar uma candidatura própria ao governo. Na mesma raia corre a deputada federal Sílvia Cristina, bastante prestigiada e com grosso volume de trabalho em todo o Estado.

Além desses, Confúcio Moura, senador pelo MDB e conhecido por suas decisões tardias, percorre o estado em busca de suporte para sua campanha ao governo, ao mesmo tempo que analisa opções para o Senado, visando solidificar sua base de apoio. Confúcio apoia Lula, no estado Bolsonarista e tem que remar muito contra a maré para consolidar sua pretensão.

Essas manobras iniciais indicam um período eleitoral de intensas negociações e estratégias, com as figuras políticas de Rondônia posicionando-se para uma disputa significativa que irá determinar o rumo político do estado nos próximos anos.