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    porto velho, sábado 23 de novembro de 2024

Comunidades ribeirinhas do baixo Madeira recebem orientações de prevenção às queimadas

Moradores ribeirinhos foram orientados pelo Corpo de Bombeiros como agir diante das queimadas


Secom

Publicada em: 09/08/2021 16:44:44 - Atualizado


RONDÔNIA - O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), realizou mais uma ação de conscientização e prevenção às queimadas e incêndios florestais, nos distritos de Calama e Nazaré. As atividades fazem parte do Programa de Fiscalização Preventiva e tiveram apoio de órgãos como a Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater) e Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBM).

Foram dez dias de atividades intensas orientando as comunidades sobre os riscos das queimadas. A coordenadora de Educação Ambiental da Sedam, Maricélia Cantanhêde, explica que “as causas no aumento das queimadas estão ligadas a questão cultural do uso do fogo para a limpeza de pastagens. Mas hoje, estudos comprovam que isso não é mais eficaz. As queimadas geram muitos mais prejuízos ao solo e à saúde humana, do que benefícios”.

Dentre as instruções voltadas para a educação ambiental, a denúncia de queimadas também foi um dos assuntos para conscientizar as comunidades. O aplicativo “Guardiões da Amazônia” faz parte do trabalho desenvolvido pela Sedam para monitorar e fiscalizar os focos de incêndios no Estado.

O representante da Associação dos Agricultores de Calama, Simião Rogis Pinto, reconhece que as atividades desenvolvidas podem mudar os hábitos dentro dos distritos. “Com as orientações, sei que podemos contar com a ajuda da Sedam. Por meio da Associação, posso conscientizar outros associados a seguirem essas orientações na comunidade”.

Maricélia ainda pontua que além das diretrizes, outras medidas podem ser aprimoradas para proteção ambiental. “Nós precisamos avançar para a população se sensibilizar quanto às queimadas. Havendo a reincidência das orientações, outro mecanismo deve ser utilizado, que é a aplicação de multas para aquele que infringir as leis de proteção ao meio ambiente”, finaliza a coordenadora.


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