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    porto velho, sábado 23 de novembro de 2024

O Dia na História - Compilação do jornalista Lúcio Albuquerque


Lúcio Albuquerque

Publicada em: 30/04/2023 13:24:47 - Atualizado

30 – 1912 – O último trilho da ferrovia Madeira-Mamoré é implantado em Guajará-Mirim (12)

30 – 1912 – Desse último trilho surge o que dizem ser uma lenda: que ali foi cravado um prego de ouro, como um de prata, em Porto Velho, quando começou..

30 -1955 – Comissão formada pelos servidores Alcedo Marrocos, Raimundo Rodrigues do Nascimento e Eça Machado vai inspecionar todas as contas e obras das prefeituras de Porto Velho e Guajará-Mirim.

30 - 1986 – Projeto do deputado Amizael Silva é aprovado pela Assembleia Legislativa, criando o 16º município de Rondônia, o de Santa Luzia do Oeste.

COMEMORA-SE

Dia Nacional da Mulher, Dia do Ferroviário (BR), Dia Internacional do Jazz,

Católicos celebram São Quirino, São Levita (Diácono), São José Benedito Cottolengo, São Pio V

BRASIL

1854 — Inauguração da 1ª ferrovia do Brasil, do porto de Mauá (atual Guia de Pacobaíba) a Fragoso (atual Magé). 1914 - Nasce o cantor e compositor Dorival Caymmi (m. 2008), autor de “O que é que a baiana tem”, “Marina” etc. 1946 – Decreto do presidente Gaspar Dutra proíbe o jogo e fecha cassinos no país. 1981 - Atentado do Riocentro, num show em homenagem ao dia do trabalhador.

MUNDO

311 — Termina a perseguição de Diocleciano aos cristãos no Império Romano. 1945 - O ditador alemão Adolf Hitler cometeu suicídio. 1975 — Queda de Saigon: forças comunistas ganham o controle de Saigon. 1977 — Primeira marcha das Mães da Praça de Maio em frente à Casa Rosada, Buenos Aires.

FOTO DO DIA

O PREGO DE OURO

Para muitos, uma das muitas lendas que surgiram na construção da ferrovia Madeira-Mamoré: um prego de prata teria sido encravado no início da obra em Porto Velho, e um de ouro, no último trilho na conclusão, em Guajará-Mirim, a 30 de abril de 1912, mesma data em Vila Murtinho.

Os fatos, apesar de afirmações em contrário, foram reais, narra o escritor e ex-ferroviário Hugo Ferreira (foto), em “Reminiscências da Madmamrly e Outras Mais”, a partir do depoimento do ferroviário Antônio Borges, mestre carpinteiro, que garantiu ter presenciado o fato em Guajará-Mirim (*).

Há outras lendas relativas à EFMM, por exemplo, “cada dormente era um homem morto na construção”. Para o historiador e professor Abnael Machado de Lima (1932/2019), quem diz isso “Age por interesses terceiros”.

Abnael citava: São 330 Kms de extensão, um dormente a cada 90 centímetros, no caso seriam mais de 400 mil dormentes, e o registro mais considerado gira em torno de 6 a 8 mil mortes (F. Estação da EFMM em Vila Murtinho, ao fundo a igreja de São Francisco de Assis).


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