Fundado em 11/10/2001
porto velho, sábado 23 de novembro de 2024
O DIA NA HISTÓRIA
Lúcio Albuquerque
69 99910 8325
27.5.23 – BOM DIA!
RONDÔNIA
1926 – Diplomados os novos intendentes (vereadores) de Porto Velho: Antonio Napoleão Lebre, Cincinato Elias Ferreira, Esron Menezes, Oscar Borges Theophilo e Manuel da Cunha Freitas.
1949 – O juiz José de Melo e Silva condenou a 21 anos um réu que matou uma idosa num sítio próximo a Porto Velho.
1955 – Criada na década passada, mais antiga escola de samba de Porto Velho, a “Deixa Falar”, realiza o seu primeiro baile pós-carnaval, de olho no desfile do ano que vem.
1983 – Começa a funcionar o Tribunal de Contas do Estado, criado em janeiro.
1983 – Criada em 1982, a Universidade Federal de Rondônia realiza em junho um seminário, definidor da linha de ação da entidade, conforme o reitor Euro Tourinho Filho.
1991 – Falece Vivaldo Teixeira Mendes, último diretor-geral da Madeira-Mamoré; ele fez o mais triste discurso da EFMM, o do encerramento das atividades da ferrovia, dia 10 de julho de 1972.
COMEMORA-SE
Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher. Dia Nacional da Mata Atlântica. Dia Mundial dos Meios de Comunicação e Dia do Profissional Liberal.
Católicos celebram Santo Agostinho de Cantuária, São Bruno de Würzburg.
BRASIL
1810 – O príncipe regente Dom João VI autoriza a criação de um “teatro decente” no Rio de Janeiro. 2017 — Morre Mãe Beata de Iemanjá (n. 1931), sacerdotisa brasileira.
MUNDO
1564 — Morre João Calvino ((n. 1509), teólogo cristão francês, “pai” do calvinismo. 1933 – Os estúdios Walt Disney lançam o desenho animado “Os Três Porquinhos”. 1964 — É fundada a Organização para a Libertação da Palestina (OLP)
FOTO DO DIA
O DISCURSO DO ADEUS
O 10 de julho, de 1972, entrou na história rondoniense como uma data trágica e para não esquecer: naquele dia apitou, pela última vez, o trem da ferrovia Madeira-Mamoré, incluída dentre as “em extinção” pelo presidente Castelo Branco seis anos antes.
Muito emocionado, conforme o jornalista e ex-ferroviário João Tavares Pinheiro em artigo no jornal Alto Madeira, coube ao último diretor-geral da ferrovia, Vivaldo Teixeira Mendes (na foto fazendo o discurso do adeus da Madeira-Mamoré) cumprir a decisão presidencial, e num discurso ouvido entre choros por mais de 5 mil pessoas, no pátio da EFMM, ele lembrou que a ferrovia estava deixando a vida para entrar na história de Rondônia.
Além de ferroviário, onde caminhou desde cargos menores até chegar a diretor-geral, Vivaldo atuou em diversas atividades, sendo membro influente da maçonaria (loja Verdade), um dos incentivadores da escola de samba Pobres do Caiari, e liderou um grupo de ferroviários que participaram da difícil retirada de equipamentos pesados, trazidos para a abertura da BR-364, do navio Rio Tubarão, num porto improvisado na região dos Milagres.
(F. Saudosismo portovelhense)