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porto velho, sábado 23 de novembro de 2024
CRÔNICA DE FIM DE SEMANA
OS NÁUFRAGOS DA ESQUERDA
- Arimar Souza de Sá
Na quarta-feira, três de julho, o ex-juiz Sérgio Moro foi a Câmara Federal para “explicar” os grampos criminosos que sofreu quando sentenciava os ladrões da Operação Lava-jato.
As cenas produzidas por deputados da esquerda, me fizeram lembrar da Santa Inquisição, em que os homens de bem eram queimados pelo simples fato de serem inimigos dos amigos da igreja e seus dogmas.
Moro foi crivado de impropérios, mas manteve-se equilibrado, até mesmo diante de figuras insignificantes da vida política nacional, como é o caso da deputada Gleysi Hoffman e do Deputado José Guimarães – este flagrado fazendo da cueca um cofre, e ela por suposto recebimento de dinheiro sujo e outras ousadias discrepantes de fazer inveja a Nero.
Foi como se ele tivesse descido às latrinas do inferno de Dante na liturgia da "Divina Comédia". Vis e monstruosas foram as ofensas ao D’Artagnan moderno brasileiro e aos seus mosqueteiros, os bravos procuradores da República, que vêm implodindo a maior “derrama” da história da humanidade, supostamente liderada por Luís Inácio, o Lula, sob o manto e o rótulo do marxismo, com a “desculpa” de estarem “combatendo” a pobreza no Brasil.
O derretimento moral desse tropel de esquerdistas ladrões que protagonizaram um espetáculo bufo durante 13 anos, é visível e, para eles, é insuportável aguentar serem punidos com “cana” dura, ou cobrados pela voracidade de seus malfeitos sem ter desforra. Tiveram!
Naufragados num mar de lama, envolvidos em tantas incongruências, eles já não falam. Na TV têm a ideia de que defecam das vísceras, como um vômito fétido, palavras ao vento, como se o ouvido do brasileiro fosse aquele recipiente com formato arredondado e fundo chato, mantido no quarto sob a cama e usado como vaso sanitário à noite.
Alvejada e sem argumentos para enfrentar sua realidade canhestra, e vendo tantos companheiros encarcerados e outros sendo condenados, essa turma da esquerda no afã de tirar Lula do “xadrez”, não tem outra saída senão apelar para a repetição exaustiva do bordão “Lula Livre”, e surradas ladainhas no culto a imagem de um preso, um detento comum, de frágil estofo moral, condenado em três instâncias, como se ele fosse um Deus.
Lula é bem verdade, foi um retirante vencedor, que pelos seus próprios méritos ascendeu ao poder, mas levado pela ganância e pela ignorância, debochou da cara das autoridades e da sociedade esperando nunca ser punido e, hoje, e se transformou em uma espécie de “Dillinger” inglês, com 78 milhões em conta corrente, já bloqueados pela justiça e desvio de bilhões segundo Palocci.
O cara de Obama, na verdade, é um cara de pau. Não viu nada, não sabia de nada, se auto vangloria de ser um preso político e quer voltar à cena das decisões brasileiras. Por isso, esses ataques rasteiros e cruéis de aliados ao ex-juiz – rotulado nas mentes anti-higiênicas da esquerda - como seu destruidor. Tais ofensas, no entanto, não passam de injeção de água na veia, visto que o molusco foi condenado em três instâncias da justiça e não apenas por Sérgio Moro.
O ideal seria é que essa turma do mal redesenhasse suas estratégias de voltar ao poder. O Brasil de hoje, é preciso compreender, está rompendo com a canalhice que durante 13 anos afrontou à inteligência nacional. Uma gente aloprada, que sem zelo, corrompeu e atirou descaradamente nas estatais, nos fundos de pensão e se uniu, em um consórcio deletério, com os obreiros do mal, representados por doleiros, traficantes, países “amigos” e empresas públicas e privadas, com o único objetivo de saquear e mercadejar o erário em benefício próprio.
Tomara que a esquerda brasileira se curve à realidade corroborada nas ruas e comece o realinhamento dos partidos com plataformas coerentes com a recuperação do Brasil, antes é claro, que seja caçada de vez em sua insignificância pelo voto do brasileiro e nunca mais volte a cena política nacional.
Com respeito e acatamento às opiniões contrárias, é o que penso.
AMÉM!