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    porto velho, quinta-feira 28 de novembro de 2024

Intenção de comprar imóvel recua com percepção de que os preços estão altos

Ampla maioria dos potenciais compradores expõe a intenção de utilizar o imóvel para moradia, mostra Raio-X FipeZAP+


R7

Publicada em: 11/05/2023 08:36:37 - Atualizado

BRASIL: A avaliação de três em cada quatro brasileiros (75%) de que o atual valor dos imóveis estão "altos ou muito altos" torna o sonho da casa própria mais distante, com interesse manifesto de compra nos próximos três meses emitido por 40% dos consumidores, o menor patamar desde o início de 2022.

As constatações foram apresentadas nesta quinta-feira (11) pelo Raio-X FipeZAP+, referentes ao primeiro trimestre.

Entre os potenciais compradores analisados pelo estudo, pouco mais da metade declarou indiferença entre a aquisição de imóveis novos ou usados (53%), seguida da preferência por usados (37%) e novos (10%).

Já em termos de objetivo, a maior parte dos compradores potenciais expõe a intenção de utilizar o imóvel para “moradia” (91%), superando amplamente a frequência da finalidade “investimento” entre os potenciais compradores entre janeiro e março (9%).

Preços

Com relação ao atual valor dos imóveis ofertados, a pesquisa constata que aqueles que classificavam os valores dos imóveis como “altos ou muito altos” oscilou de 76% para 75% entre o primeiro trimestre de 2022 e o de 2023.

Paralelamente, o percentual de respondentes que enxergavam os preços atuais dos imóveis como “razoáveis” recuou de 16% para 15%, assim como a percepção de que os preços atuais se encontravam em níveis “baixos ou muito baixos”. Entrevistados que não souberam opinar sobre o tema passaram de 4% para 7% da amostra.

Em relação à expectativa de preços para os próximos 12 meses, a percepção de que os valores vão subir nominalmente (sem descontar a inflação) alcançou 38% nos primeiros três meses deste ano, patamar 6 pontos percentuais inferior ao constatado no mesmo período do ano passado.

Em termos de variação esperada para os preços no próximo ano, de 2%, a maior alta foi projetada por compradores que adquiriram imóveis recentemente (+6,9%), em contraste com a expectativa média informada por proprietários (+3,1%) e, sobretudo, pelos compradores potenciais (+0,1%).






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